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domingo, 27 de janeiro de 2013

Politicamente Correto - CAPITALISMO & SOCIALISMO


Todo o extremismo é burro e toda a censura também. Nos tempos de hoje a censura vem através do 'Politicamente Correto". Durante o período de vinte anos seguidos a Revolução Vitoriosa de 31 de março de 1964, para uns, e de ditadura militar para outros a censura era "atuante" e restringia às liberdades de opressão. Palavras como comunismo, socialismo, capitalismo, revolução e outras muitas mais eram perseguidas e, as vezes, provocavam a prisão de quem as pronunciasse.
O tempo passou e as atitudes mudaram. Estudar sem orientações ideológicas ficou possível o acesso a documentos ficou mais fácil com o fim do sigilo, mas a história que presenciei não era mais contada. Ela esta sendo mudada pela noção do "Politicamente Correto". As palavras comunismo, capitalismo, socialismos, revolução e as outras muitas continuam tabu. Os que fazem usa dela dentro de seus significados são logo enquadrados dentro do "politicamente correto" sendo relegados ou ao silêncio ou ao descrédito público, ficando impossibilitados de defenderem seus argumentos.
Recentemente discuti sobre a colocação da palavra CAPITALISMO como justificativa de uma loucura cometida em função do lucro. Fiquei bastante desgastado. Não consegui argumentar. Não via o porque do "cumulo do Capitalismo" justificar os atos irresponsáveis de alguém. Resolvi então lançar no blog o que entendo como uma explicação de CAPITALISMO e SOCIALISMO, a fim de que meu pensamento seja entendido e coerente com os objetivos do "Logística do Golpe". Espero que entendam. Boa leitura:

O que é Capitalismo:

Capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. Decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo e os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo. (1500 grandes descobertas e o Mercantilismo). O feudalismo continuou existindo em alguns países até 1917 com a revolução Russa, onde até então perdurava.

O capitalismo é o sistema sócio-econômico baseado no reconhecimento dos direitos individuais, em que toda propriedade é privada e o governo existe para banir a iniciação de violência humana. Em uma sociedade capitalista, o governo tem três órgãos: a polícia, o exército e as cortes de lei.

Dentro do capitalismo existem diversos tipos, como o capitalismo financeiro, que corresponde a um tipo de economia capitalista em que o grande comércio e a grande indústria são controlados pelo poderio econômico dos bancos comerciais e outras instituições financeiras. Juntamente com o capitalismo financeiro, surgiu o capitalismo industrial, que é quando as empresas evoluíram de manufatureiras para mecanizadas. Outro tipo foi o capitalismo informacional, que tem a tecnologia de informação como o paradigma das mudanças sociais que reestruturaram o modo de produção capitalista.

Um dos fenômenos do capitalismo é a globalização, que é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX. A globalização é gerada pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais.

O que é Socialismo:

Socialismo é uma doutrina política e econômica que surgiu no final do século XVIII e se caracteriza pela idéia de transformação da sociedade através da distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, diminuindo a distância entre ricos e pobres.

Karl Marx, um dos principais filósofos do movimento, afirmava que o socialismo seria alcançado a partir de uma reforma social, com luta de classes e revolução do proletariado, pois no sistema socialista não deveria haver classes sociais nem propriedade privada.

Todos os bens e propriedades particulares seriam de todas as pessoas e haveria repartição do trabalho comum e dos objetos de consumo, eliminando as diferenças econômicas entre os indivíduos.

O sistema socialista é oposto ao capitalismo, cujo sistema se baseia na propriedade privada dos meios de produção e no mercado liberal, concentrando a riqueza em poucos.

A origem do socialismo tem raízes intelectuais e surgiu como resposta aos movimentos políticos da classe trabalhadora e às críticas aos efeitos da Revolução Industrial (capitalismo industrial). Na teoria marxista, o socialismo representava a fase intermediária entre o fim do capitalismo e a implantação do comunismo.

O socialismo sugeria uma reforma gradual da sociedade capitalista, demarcando-se do comunismo, que era mais radical e defendia o fim do sistema capitalista e queda da burguesia através de uma revolução armada.

No século XX, as idéias socialistas foram adotadas por alguns países, como: União Soviética (atual Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental. Porém, em alguns casos, revelou-se um sistema comunista constituído por regimes autoritários e extremamente violentos.

Os 5 Generais Presidentes


        É amigos, recebi hoje o texto abaixo escrito pelo jornalista Carlos Chagas. Já havia lido o mesmo em outra ocasião,mas resolvi divulgá-lo no “Logística do Golpe”, juntamente com os acréscimos feitos pelo jornalista. O texto mostra em poucas linhas uma comparação dos “GOVERNOS MILITARES” com os da Nova República, sendo a referência usada o governo do “Operário Presidente”. O tempero esta nos acréscimos onde os Generais são tratados por “nenhum”. Boa leitura.





O QUE TODA A JUVENTUDE DEVERIA SABER - Os 5 Generais Presidentes

        "Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla modernização das nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos." Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal de cada um!

        Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.


        Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.

        Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.

        Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.


        João Figueiredo, depois de deixar o poder, não agüentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
OBS: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.


        Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.

        Bem diferente dos tempos atuais, não é?

        Pois é... o pior é que ninguém faz nada !

Acrescento:
Nenhum deles mandou fazer um filme pseudo-biográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto à própria personalidade!
Nenhum deles usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.
Nenhum deles usou o hospital Sírio e Libanês.
Nenhum deles comprou avião de luxo no exterior.
Nenhum deles enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.
Nenhum deles saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados.
Nenhum deles exaltou a ignorância.
Nenhum deles falava errado.
Nenhum deles apareceu embriagado em público.
Nenhum deles se mijou em público.
Nenhum deles passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.”

Carlos Chagas
Jornalista
10 de julho de 2012

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ANTICOMUNISMO – Como agem as verdadeiras democracias.


        Referem-se estudiosos à existência de uma conspiração do silêncio em relação às atividades comunistas, como se elas constituíssem um tabu a ser cuidadosamente evitado nos comentários e nas preocupações quotidianas. A área ideológica tornou-se dificilmente transitável, evitando-se dar essa conotação aos fatos, por mais evidente que ela seja.

Um dos partidos políticos brasileiros chegou até ao cúmulo de negar, em documento oficial, a existência do conflito ideológico, uma das realidades mais gritantes do mundo contemporâneo.

A “coexistência pacífica”, eficiente arma do arsenal psicológico comunista, terá contribuído bastante para criar esse estado de espírito, amaciando as resistências e as prevenções do Ocidente contra o perigoso inimigo, conforme era objetivo deste último.

Este fenômeno tem criado situações esdrúxulas, como aquela que é citada por Suzanne Labin (“Em cima da hora” – Distribuidora Record;RJ.) ao afirmar que chegou-se ao absurdo de condenar muito mais os anticomunistas definidos de que os próprios comunistas, como se aqueles que querem defender as formas democráticas fossem mais nocivos do que os que as querem destruir.

Se o comunismo é, inegavelmente, o maior, o mais bem organizado e mais atuante inimigo da democracia, torna-se dever crucial dos verdadeiros democratas combate-lo em todos os terrenos e nunca dar-lhe as mãos em busca de objetivos aparentemente comuns, como frequentemente ocorre em nosso meio político.

O anticomunismo racional deve ser visto, portanto, como um meio essencial de defesa da democracia.

Foi por esta razão, sem dúvida, que o francês Jules Monnerot, em seu livro “Desmarxizar a Universidade” (Editora Afrodite; 1978), disse:
“Um anticomunista é muito simplesmente um não comunista dotado, ao mesmo tempo, de um quantum de lucidez e de um quantum de caráter, tais que, recusando sofrer o contágio, ... não pode escolher a passividade.”

A também francesa Suzane Labin completa o conceito em seu livro referido acima, quando diz:
“A luta contra os anticomunistas conscientes se faz dentro de um registro político primário, mas que dá resultado porque é modulado sem cessar e em todos os tons: o anticomunismo é movimento de direita, fascista, negativo, obtuso, parcial, sistemático...”.

Uma surpreendente peculiaridade dos sistemas considerados democráticos é a sua incompatibilidade com o combate ao comunismo e até mesmo com sua simples vigilância de suas incessantes atividades subversivas, frequentemente não consideradas como tais. Este é o resultado de hábil propaganda, facilitada pela extensa infiltração em todos os órgãos da sociedade, sobretudo nos meios de comunicação social. E convenhamos que, a persistir tal situação, isto significará um grande trunfo para a causa comunista e correspondentemente uma derrota para as democracias.

De fato, os democratas para que possam ser assim considerados, estão hoje simplesmente proibidos de combater o comunismo. E os que se animam a fazê-lo, são logo destituídos daquela nobre condição e incluídos automaticamente nas fileiras da direita.

Esta tendência foi gerada por um sofisma da propaganda comunista, que adquiriu foros de estereótipos graças ao hábil uso da arma psicológica. O sofisma se baseia em um silogismo, extremamente simplista, mas que, apesar disto, tem funcionado.

Com efeito, após a II Grande Guerra, os soviéticos o armaram e difundiram baseado nas seguintes proposições:

-        A URSS combateu a Alemanha e a Itália naquela guerra.
-        A Alemanha e a Itália eram nazistas e fascistas, respectivamente.
-        Logo, quem combate a URSS é nazista ou fascista.

A maioria das pessoas não vai em busca da verdade que se esconde por detrás da conclusão falsa do silogismo. E esta verdade é que antes de combater a Alemanha de Hitler, a URSS foi sua aliada, recebendo como prêmio a Bessarabia e a Bucovina, desmembradas da Romênia, e metade da Polônia. Só depois que Hitler resolveu atacar seu aliado da véspera é que a URSS foi obrigada a se voltar para o lado dos aliados que, face às circunstâncias da guerra, foram compelidos a aceita-la e apóia-la decisivamente.


Quem se dedica ao estudo do fenômeno comunista e toma conhecimento das declarações de seus mais destacados líderes; quem estuda o processo revolucionário através do qual o Movimento Comunista Internacional se dispõe a conquistar o mundo para o comunismo; quem, finalmente, da um enfoque racional a tal assunto, sabe perfeitamente que é o comunismo o maior e mais perigosos inimigo das democracias, não apenas por seu embasamento filosófico-doutrinário (hoje bastante abalado pela “perestroika”) mas sobretudo por sua agressividade de todas as horas, respaldada em uma organização de âmbito internacional.

Ora, se um democrata zeloso e convicto sabe disso, terá necessariamente de combater o comunismo, não como um fim, mas seguramente como um meio de proteger a democracia, que tanto preza.

Deve-se inferir daí, segundo o estereótipo em voga, que este democrata passe automaticamente a ser “de direita”, apenas por ser anticomunista?

Vê-se por aí a habilidade desse recurso psicológico, que acaba por negar ao democrata o direito, e até o dever, não apenas de combater, mas até de se definir contra o comunismo. A força desse sofisma pode ser exemplificada pelo envolvimento que conseguiu de certos partidos políticos, que entendem de manter a sua face democrática, em primeiro lugar através de sua atitude herética de negar a existência de um conflito ideológico no mundo; e depois, como corolário, através de sua transparência e convivência com os comunistas.

E quando colocados contra a parede, tais elementos o mais que dirão é que combatem tanto a direita, como a esquerda, acentuando a sua equidistância de tais pólos, por temor de qualquer possível comprometimento com a “direita”!

Entretanto, o enfoque ideológico, mesmo porque viciado por tal sofisma, não é por si só válido para aferir padrões de comportamento direitista. Há que recorrer também ao enfoque social, já que entendemos o homem de direita como avesso às reformas nesse campo, caracterizando-se por uma atitude reacionária e de defesa de privilégios.

A direita é uma posição de todo incompatível com quem luta por uma democracia vigilante e, ao mesmo tempo, se bate por reformas continuadas nos campos político, social e econômico, em busca dos objetivos maiores da sociedade democrática, como sejam a liberdade com responsabilidade, a dignidade essencial da pessoa humana, o bem comum, a justiça social e o princípio de que o Estado existe para servir ao homem, e não ao contrário.

Caberia tal reformista dentro da classificação de “reacionário”, característica de uma posição de “direita”?

A.J. Paula Couto
General; escritor; em
“O desafio da Subversão”
1990

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O uso da MÍDIA pela Subversão – uma visão crítica


Já há algum tempo venho pensando colocar em um texto aspectos da imprensa e seu papel na “Logística do Golpe”. Diariamente tenho acompanhado matérias sobre diversos assuntos, muitos político e poucos de interesse da população, que tragam, através da informação, a educação (conhecimento consciente e crítico) aos brasileiros. Algo que apresente de forma isenta o fato e abra o espaço para a análise e a discussão.

Lendo o livro “Desafio da Subversão” adquiri um parâmetro de crítica que sempre me ocorre ao ler e assistir as matérias correntes na mídia (jornais, TV, redes sociais e revistas). Questiono o porquê de se mostrar tanta violência. Questiono o porquê a fragilidade das instituições são tão marcadas e atacadas. Questiono por que certos assuntos aparecem em uns veículos e noutros não. Questiono sempre a quem interessa que este fato seja visto daquela forma. O motivo de estes questionamentos surgirem começou, conscientemente, após o término da leitura que fiz.

Dentro da Guerra Política, a Subversão usa técnicas de dois tipos: destrutivas e construtivas. As técnicas construtivas são as que, basicamente, formam a militância e moldam as mentes da população desavisada e inocente, a massa. Dentre elas localizamos a técnica da “Impregnação Psicológica” de larga utilização em tempos recentes. A técnica consiste em dar ânimo a uma população indiferente e catequizá-la, criando “slogans” e diferentes estímulos adaptados à situação e objetivos pretendidos. É a técnica em que uma inverdade, uma mentira, é perpetrada e repetida insistentemente fazendo com que a população em questão acredite no que se divulga. Para ser possível utilizar esta técnica os subversivos devem possuir os meios de comunicação disponíveis. Ter pessoal infiltrado em posições de opinião e visibilidade e, notem, com liberdade de expressão garantida.

A mídia (imprensa) tem como missão, consagrada e aceita por todos, informar bem e livremente. Essa missão é imposta pela sociedade em que ela se insere. Quando em uma democracia, a população espera dos membros da imprensa, pessoas ou instituições, o cumprimento de suas responsabilidades em benefício da comunidade. Pensando neste cenário imaginamos uma mídia comprometida com o bem comum com suas liberdades garantidas e sua imparcialidade acreditada. Uma mídia balizada pelos seus membros. Uma mídia inserida no contexto da população que não exorbitasse de suas liberdades sabendo até onde ir ao interesse da sociedade e das liberdades individuais. Uma mídia onde o cidadão comum identificasse o fato, a análise e as opiniões podendo de posse da informação criar sua própria opinião livre. Uma mídia reconhecidamente inserida na sociedade.  No ambiente em que foi escrito o livro citado a principal mídia com capacidade de formação de opinião era a imprensa. Hoje a mídia formadora de opinião esta presa à Internet, aos “Blogs” e aos Sites de Relacionamento onde a população consegue acesso às informações de várias fontes, aproximando a população do fato, proporcionando uma análise própria a partir de diversas análises e opiniões. As idéias viajam por todos os recantos e proporcionam a compreensão quase que verdadeira de um contexto. É deste “quase” que os subversivos buscam se aproveitar.

Sabendo do poder da mídia os militantes continuam a considerá-la o objetivo número um da infiltração ideológica. Através dela as técnicas construtivas são mais eficientes e atingem a maioria da população. A mídia é veículo de desmoralização de autoridades e instituições e quando aparelhado vira instrumento da impregnação psicológica influenciando a opinião através das repetições incessantes e das orquestrações.

O controle da mídia pelos comunistas tem importância fundamental. Instruções emanadas do Comitê Central do Partido Comunista, ainda no período entre 1964 e 1980, apresentam diretrizes claras para os agentes infiltrados em veículos de orientação não comunista:


“É preciso evitar que seções e colunas estejam em mãos de jornalistas não revolucionários, principalmente dos que apoiam o governo.
- Só devem ser destacados nomes e obras de escritores, artistas, cientistas, ligados a movimentos revolucionários ou simpatizantes.
- Quanto mais reacionário for o jornal, mais importante será esse trabalho. Um jornal conservador poderá emitir um editorial reacionário, mas o conteúdo maior do jornal será ou neutro ou inteligente-revolucionário.
- Quando um escritor, intelectual, técnico, cientista, economista apóia o governo, deve ser tratado ou com silêncio, ou com o ridículo, ou com o ataque direto.”

As orientações continuam sendo aplicadas hoje. O destaque de pessoas ligadas ao governo e seu simpatizantes mostram a adequação do plano em andamento. Os jornais estão aparelhados e coerentes com os objetivos de poder pretendidos. Mas o que mais se destaca é a inversão da última diretiva com a primeira. Os apoiadores do governo são destacados e exaltados. Hoje no poder, os Subversivos, atacam pensadores, analistas, escritores, intelectuais, técnicos, cientistas, economistas e qualquer cidadão que se oponha ou critique o governo e suas ações. As patrulhas partidárias se infiltram em blogs, redes sociais, editorias e orientações atacando a opinião livre, criando e massificando “verdades” úteis, desmoralizando e ridicularizando pessoas com ataques diretos perpetrados até a aniquilação da oposição democrática. Seu alcance é enorme. Hoje não necessitam mais do silêncio, pois a maioria dos cargos de direção e gerencia dos grandes complexos “midiáticos” está totalmente aparelhada em todos os escalões, com raríssimas exceções, servem à causa de poder.

A necessidade de ponderar é cada vez maior. O cuidado com as análises e suas origens carece de constante revisão e questionamento. A impregnação psicológica continua ativa e, nunca na história deste país, teve um terreno tão fértil para se desenvolver. Aumenta a nossa responsabilidade quando passamos a conhecer estas técnicas, pois nos cabe esclarecer e questionar se elas estão sendo aplicadas aos nossos canais de conhecimento, integração, diversão e atuação. Cabe questionar se não estamos sendo vítimas destas técnicas. A verdade sempre prevalecerá na História, mas as conseqüências de não enxergarmos esta verdade cairão, antes da História, sobre nós. Continuemos com o bom combate. Fiquemos de olho velando pelas nossas liberdades, principalmente a de expressar a nossa opinião.

Júlio Cezar Barreto Leite da Silva
Capitão-de-Mar-e-Guerra (RM1)
Mestre em Ciência da Computação
22 de janeiro de 2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A três passos da Guerra Civil - Gélio Fregapani


O texto abaixo foi divulgado na rede há algum tempo. Falava da questão da demarcação das terras indígenas, das terras quilombolas e das conseqüências potenciais de sua concretização. Falava das questões ambientalistas e seu uso com objetivos espúrios. Falava das ações do MST e colocava tudo isso em um contexto organizacional de planejamento. Apresenta grandes Grupos Financeiros Londrinos e suas manobras na busca das riquezas minerais.
Não fosse o Coronel Gélio conhecedor do assunto, pois atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia, toda essa estória não passaria de especulação e não mereceria nenhum crédito. Não é isso que vemos hoje. Vemos um governo autoritário que mantém uma posição amistosas em relação a todos estes assuntos.
As estratégias são claras: dividir o povo, explorar as insatisfações do povo e desacreditar as instituições estabelecidas através da infiltração e do aparelhamento. Criar a divergência, o antagonismo. Tudo isso busca garantir a permanência no Poder e o caminho para um governo Totalitário. Boa leitura.

"A TRÊS PASSOS DA GUERRA CIVIL

Os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável.

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las.

A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a “manu militari”, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos:

— a divisão do povo brasileiro em etnias hostis;

— os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais;

— e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas.

Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.

Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.

A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista

A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de “uma grande nação” indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-Serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.


O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-Nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios.

O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala.

O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara:

— Identificação das jazidas: já feito;

— atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas: já feito;

— conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior parte;

— colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito;

— assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola

A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram “quilombolas”. No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro.

   Qual o processo? Apareceram uns barbudos de piercings no nariz, perguntando aos afro-descendentes: "O senhor mora aqui?" "Moro." "Desde 1988?" (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). "Sim". "Quem morava aqui?" “Meu avô." "Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?" "Sim” “Até onde?" "Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha." "Tudo é seu." E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.

Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo.

Os Conflitos Rurais — talvez os primeiros a eclodir

O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma “zona livre”, uma “república do MST” na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas.

É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: “O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará.”

Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.

O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira

Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.

Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais.

No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de “terra devastada” àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.

A três passos da guerra civil

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, particularmente do Ministério da Justiça:

— Roraima não está totalmente pacificada;

— o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas;

— no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST;

— Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.

Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.

Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?

Que Deus guarde a todos vocês."

Gelio Fregapani
Coronel do Exército
Escritor
19 de novembro de 2009

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Maioria silenciosa


Entramos em 2013. As festas foram umas espécies de período “sabático” para todos. Período em que tivemos tempo para pensar. Pensar em nada! Passamos de ano sem resolver nossa posição na sociedade. Resolver como seria o bem viver social.

     Já como primeiras noticias do ano testemunhamos a posse de novos prefeitos e câmaras municipais. Testemunhamos a quebra de promessas e a nossa inação consciente. São preços de passagens, impostos, taxas e outros que se erguem para tolher o cidadão em alguns dos seus Direitos. Testemunhamos as primeiras tragédias com mortes e dores desnecessárias.
Passa o ano e constato que cada vez mais aumenta a ação das minorias no Brasil e cada vez mais aumenta o fenômeno da “Maioria Silenciosa”. Ela, a Maioria Silenciosa, é composta por pessoas e organizações que, embora alimentem convicções genuinamente democráticas, permanecem passivas diante da metódica e contínua restrição das liberdades individuais e coletivas. É incapaz de gritar por suas posições e convicções.
Algumas causas ficam evidentes quando analisamos o porquê da existência da “Maioria Silenciosa”, mas a principal delas é a ausência de um poder aglutinador é a carência de instituições e lideranças, que sejam capazes de defenderem as posições, princípios e tradições da sociedade contra as imposições do totalitarismo demagógico. Um poder aglutinador que tenha a mesma convicção e a mesma formação das lideranças menores, que tanto influenciam nos dias atuais.
O Brasil encontra-se encurralado por minorias audaciosas e aparelhadas, que ocupam significativas posições no Governo, impondo suas aspirações. A corrupção aparece diante de todos sem gerar qualquer ação. Ações legais são tomadas a despeito da moralidade que as envolve. Sob a alegação das garantias constitucionais e da proteção dos direitos individuais, verdadeiros atentados às bases da sociedade são cometidos. Condenados da justiça assumem cargos representativos amparados pelo frio traço da lei. Esperarão a hora de cumprirem suas condenações sentados nas cadeiras da Câmara e do Senado. Utilizarão a situação para desafiar e contrariar princípios sociais consagrados como moral e ética. A lei esta sendo usada como instrumento de objetivos inescrupulosos. Usam a força secreta das minorias atuantes.
A pergunta é qual o segredo da força de tais minorias, o que faz o menor número se impor, de forma paradoxal, à maioria? Maioria reduzida à condição de silêncio e passividade. O segredo esta no radicalismo ideológico em que foram selecionados e recrutados, esta no aparelhamento do Estado em todos os escalões e poderes sob o cobertor da legalidade e da corrupção, esta no “bombardeamento ideológico” com clichês e palavras de ordem, que transforma cada indivíduo colocando-os na defensiva quanto a rótulos, discriminação e opinião livre. Hoje o “Politicamente Correto” nos inibe o raciocínio e a contestação. Hoje a moral e os costumes são distorcidos no sentido de aumentar a separação da sociedade e o silêncio das maiorias. As verossimilhanças são usadas para isolar as opiniões discordantes do caminho totalitário em direção ao poder absoluto. É uma situação constante de luta.
Comemoramos a chegada de 2013, será que nos conscientizamos da nossa real posição social? Será que a sociedade em que vivemos tem a liberdade que queremos? Poderemos dizer o que quisermos em 2013 sem sermos rotulados ou fazemos parte dessa Maioria Silenciosa, que caminha para a opressão e prisão social?
Vamos refletir. Feliz 2013!

Júlio Cezar Barreto Leite da Silva
Capitão-de-Mar-e-Guerra (RM1)
Mestre em Ciência da Computação
3 de janeiro de 2013