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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Poder Público na era do PT: um covil de bandidos – por Pe. Humberto.

O texto abaixo foi retirado do FACEBOOK. Ele foi escrito por um padre da Igreja Católica. A minha atenção foi despertada pela descrição sucinta da atual situação no Brasil. Vários setores da sociedade estão despertando para o momento político do País. A manobra de poder esta se revelando graças às frágeis alianças estabelecidas pelo partido no poder. Tais alianças estão baseadas na corrupção mantida com dinheiro público. Em tempos de crise o dinheiro fica escasso e as manobras para que se mantenham acordos e posições ficam difíceis e, em alguns casos, impossíveis de serem ocultas ou dissimuladas. 


Os indícios da guerra político-ideológica estão cada vez mais evidentes. O “PARTIDÃO” esta cada vez mais exposto. O amadorismo e a corrupção estão cada vez mais entranhados em seus quadros. Após as eleições de 2014, seja qual for o resultado haverá uma guinada brusca no caminho do país. Permanecerão as liberdades ou a ditadura Bolivariana se expandirá? Boa leitura.

"O poder público, na era PT, foi transformado em um covil de bandidos e a manutenção dessa sórdida classe política no poder é autorizar, em 2014, um regime fascista comandado pelo PT e seus asseclas, para sustentar a corruptocracia, preservando o status quo do seu projeto de poder perpétuo.

Nossa "presidenta" do PT não se comporta como "presidente" do país, mas como uma golpista, com atos e motivações já amplamente divulgadas na Internet:
- cumplicidade com todos os atos dos dois desgovernos de seu antecessor e que já foram pública e sistematicamente rejeitados pela sociedade;
- transformação do poder público em um covil de malfeitores, favorecendo, durante os últimos anos, a criação de uma verdadeira casta de mafiosos da política e exploradores da sociedade;
- absoluta degeneração moral dos poderes da República, liderados pelo fascismo do Poder Executivo;

- incompetência, desonestidade, corrupção, enganação, suborno e mentiras como instrumentos da implantação de um projeto de poder com a marca de uma corruptocracia, que pretende escravizar o país a um poder retrógrado, fascista e degenerado;
- obras inacabadas, superfaturadas, mal feitas, não fiscalizadas, cujo principal objetivo é a transformação de verbas públicas em "caixinhas", "parcerias" e subornos;
- deliberada falência da educação e criminoso abandono da saúde, da segurança e do saneamento básico;
- deterioração crescente da estrutura econômica do país, com um processo de sucateamento da indústria em andamento e a perda de competitividade internacional, conhecida receita de poder dos medíocres que a cercam: Nicolás Maduro, Evo Morales, Cristina Kirchner, Castro e tantos outros canalhas que são seus parceiros preferenciais;
- irresponsável e inconsequente perdão de dívidas, além de empréstimos secretos, a outros países ideologicamente pervertidos;
- utilização das empresas estatais para praticar um incontrolável empreguismo de meliantes do PT;
- abandono das obras de transposição do rio São Francisco, um dos incontáveis instrumentos de estelionato eleitoral;
- um covarde estímulo à desagregação da sociedade;
- um vergonhoso assistencialismo, que custa, todos os meses, bilhões para os contribuintes, com a clara intenção de escravizar os menos favorecidos, via manutenção da pobreza e da ignorância, e de manipulações eleitorais da canalha política;
- o descontrole irresponsável e sem volta da dívida pública e da inflação;
- o intencional crescimento da máquina governamental (39 ministérios para quê?), que consome bilhões dos contribuintes de forma inconsequente. Desperdício escandaloso do dinheiro que poderia ser aplicado na saúde, na educação, na segurança e no saneamento, tudo isso financiado com o aumento da CARGA TRIBUTÁRIA e o crescimento vertiginoso da DÍVIDA PÚBLICA, que caminha para inviabilizar economicamente o país;
- a transformação da classe dos professores públicos em mão de obra de segunda classe e reféns de estudantes que os agridem ou os ameaçam em sala de aula. Elaboração das cartilhas petistas de deformação acadêmica e moral e o aparelhamento dos conselhos tutelares, que afastam os jovens da disciplina imposta por suas famílias;
- subordinação da política externa do país às ordens e decisões do nefasto populismo ditatorial que toma conta da América Latina;

- covarde e sistemática perseguição e humilhação das Forças Armadas atuais, desprovida de sentido, com o consequente sucateamento das instituições militares, num insano e irresponsável revanchismo.

As eleições de 2014 estão aí e a hora da mudança é agora, pois o Brasil acordou do silêncio imposto pelos cafajestes da política. É chegada a hora de dar um BASTA! ao lodo espalhado pelo PT e demais "cumpanheros".

Esta mensagem precisa alcançar todas as redes sociais. Isto, e o voto responsável, são os melhores caminhos para que o seu futuro e o dos seus descendentes seja de paz e tranquilidade.

'Saber o que é certo e não o fazer é a pior covardia. ' (Confúcio)"

Pe. Umberto
Paróquia de Santa Luzia
Arquidiocese de Natal

sábado, 21 de setembro de 2013

CONJECTURAS APOCALÍPTICAS por Paulo Chagas

Encontrei este “post” no FACEBOOK. Sua leitura despertou minha atenção para algumas estratégias subversivas já comentadas no Blog “Logística do Golpe”. As conjecturas apocalípticas, como titulou o General Paulo Chagas, são proféticas na medida que testemunhamos os fatos recentes ocorridos nas manifestações populares, nas intervenções do Movimento dos Sem Terra no Ceará e outras mais divulgadas pela mídia.

Publico o “post” em sua integridade, destacando a declaração do Sr. Jorge B. Ribeiro, postada antes do texto do Gal. Paulo Chagas.
Boa leitura.

”O EXÉRCITO NÃO TEME NEM SERVE AO PT (PALAVRAS DO GENERAL)”

“As manifestações começam pacíficas e, de repente, tornam-se violentas, não é mera coincidência. É tudo planejado. Faz parte do ‘show’ da guerrilha urbana”. (Jorge B. Ribeiro).

Conjecturas apocalípticas.

Caros Amigos A chegada do PT ao poder e os dez anos de sua permanência na direção do País criaram, além do caos social, moral e econômico, a incerteza quanto ao futuro das instituições republicanas, uma vez que o partido não deixa de alimentar a intenção de transformar o Brasil numa República Socialista Bolivariana. A reação recente da sociedade nas ruas, em que pese o “show da guerrilha urbana” que tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos chamados “movimentos sociais”; a concentração de recursos financeiros, visíveis e invisíveis, nas mãos dos “corruPTos”; a cada vez mais evidente ligação do “ParTido” com o crime organizado; e a coordenação e o controle exercidos pelo Foro de São Paulo sobre os horizontes de seus associados.Todo este potencial reunido nos induz a considerar a possibilidade e a probabilidade de que grandes tumultos, demonstrações de força, quebra-quebras, greves ilegais e tudo o mais que compõe o repertório destrutivo da esquerda radical venham a ocorrer, se as pesquisas de opinião indicarem com clareza a derrota de Dilma no processo de reeleição. O primeiro objetivo do tumulto será inviabilizar o pleito e o segundo será fazer crer aos desavisados e aterrorizados cidadãos de bem que a situação da ordem pública e a “pacificação nacional” dependem da permanência dela e dos corruPTos no poder! Por imposição do partido, com o aplauso dos parceiros do Foro de São Paulo e com o apoio dos eternos oportunistas, no Congresso e fora dele, e dos “intelectuais orgânicos”, sempre a serviço da enganação, “as eleições serão adiadas até que haja clima favorável e seguro para realizá-las”! Esta conjectura, com certeza, alimenta as mentes insanas dos canalhas que, inebriados pela exacerbação da ambição e pela subestimação da tolerância do povo, imaginam ser possível, desta forma, a instalação definitiva da “ditadura do proletariado” em Terras de Santa Cruz! Tratam-se apenas de conjecturas, apocalípticas, é verdade, mas acreditar que haja qualquer tipo de honestidade nos propósitos dos homens e mulheres que integram e apoiam o atual governo, dentro e fora do País, é, também, fugir da realidade.Seja como for, vale o alerta e fica a imagem como válida também para depois do pleito, pois, se derrotados e contrariados em seus anseios, venderão caro a estabilidade e a governabilidade, como fizeram no Rio Grande do Sul durante a administração de Yeda Crusius. Por outro lado, caso sejam ainda vencedores, premidos pelo tempo e pela caótica situação produzida por sua incompetência e reconhecida vilania, tentarão, agravando a desordem e o desmando, consolidar as condições objetivas e, com elas, introduzir a componente subjetiva do golpe. Em todos os casos, imaginam que a circunstância adversa e a “disciplina” das Forças Armadas farão com que elas, para evitar uma guerra civil, aceitem e respaldem a “solução da casa”, ou, no mínimo, que se omitam diante do golpe. Ledo devaneio!Conhecendo e confiando em meus camaradas, sugiro aos que alimentam tais esperanças que façam uma avaliação melhor e mais realista do comprometimento das FA, porquanto, caso decidam pela quebra das estruturas legais da república, as encontrarão aliadas, como sempre, à democracia, ao seu dever constitucional e aos interesses daqueles de onde, legitima e legalmente, demanda o poder. Em nome deles, elas lhes negarão respaldo e, mais uma vez, frustrarão a traição!
Que Deus nos proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas “conjecturas” não ultrapassem os limites da presunção! “O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso.”

Paulo Chagas
General do Exército

29 de julho de 2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A queda do último bastião da democracia – O Comunismo venceu.


O dia de hoje foi marcante na vida da maioria dos brasileiros. Digo, na maioria, pois ainda acredito que muitos de nós ainda não percebemos o contexto em que se encontra o nosso país.
Desde o lançamento do Blog Logística do Golpe, venho tentando associar as técnicas subversivas com sintomas aparentes nas informações divulgadas pela mídia atualmente. Tenho divulgado textos com opiniões e testemunhos diversos para comprovar que estamos em uma guerra política. Nessa guerra o povo brasileiro nada mais é do que “a população civil afetada”.
Hoje não vivemos sob a sombra do Comunismo do período da Guerra Fria. Hoje vivemos sob a ameaça dos frutos por ele semeados. Os “subversivos” estão no poder e utilizam-se da máquina Estatal para aplicarem sua técnica de subversão valendo-se da “coexistência pacífica”, que é a nova política adotada pelos comunistas e seus adeptos seguidores. Inocentes úteis que corrompidos ao extremo da ética e da moral abrem o caminho e não são obstáculos para a escalada sórdida contra a população inocente e a degradação dos valores da nossa sociedade.
Das técnicas usadas recentemente, no Brasil, destaco infiltração (aparelhamento dos diversos escalões da administração pública), assalto à educação, desmoralização do anticomunismo, desmoralização da instituição policial, a degradação dos valores éticos, morais e sociais (corrupção em todos os níveis) e a utilização da plenitude democrática como máscara.
Hoje o país pode sentir nos projetos para a saúde e educação a infiltração das idéias e o proselitismo em torno destas mesmas idéias, “libertário e progressista”, do socialismo bolivariano. O idealismo da juventude e a agitação estudantil, técnicas refletidas nas manifestações recentes no país na figura do Black Bloc, mostram os sintomas do assalto à educação, provocado pela massificação constante de idéias e da desmoralização das nossas bases sociais e morais. A “contratação” de médicos estrangeiros exclusivamente com fins eleitoreiros e a certificação destes pelos Conselhos Regionais de Medicina desmoraliza as instituições médicas do País.
Hoje, mais uma vez, li que o Brasil morreu. O brasileiro pode testemunhar o efeito da infiltração subversiva nos poderes. O “aparelhamento” do STF mostrou seus primeiros resultados. A aprovação por seis (6) votos a cinco (5) dos embargos infringentes, que possibilitaram um novo julgamento do MENSALÃO e abriram as portas para uma eternidade de recursos a mais alta corte do país. O último bastião de legalidade caiu.
A revolta nas redes sociais foi geral. Brasileiros mostrando sua repulsa são que nem ferreiros malhando em ferro frio. O plano de poder esta terminado. Todos os poderes aparelhados. O processo eleitoral controlado e manipulado é mascarado com benefícios diversos como as bolsas e programas populistas. Não importa mais o candidato, ele só será eleito se estiver dentro dos planos. O controle é quase total.
Não existe saída. Paulatinamente nossas liberdades e conquistas individuais serão revogadas. A méritocracia esta condenada. Os valores individuais vêm sendo sufocados pela corrupção e pe1a prática do nepotismo. Vivemos uma ditadura das minorias.
O Brasileiro constatou que todos os Poderes Constituídos estão aparelhados e servindo a causa do governo do PT. O Executivo é assessorado por uma cúpula partidária do PT composta pelo ex-presidente Lula, pelo Sr. Gilberto Carvalho e pelo atual presidente do PT, Senhor Rui Falcão. A presidente governa por medidas provisórias, que facilitam os caminhos traçados pelo PT para a manutenção do Poder.  A bancada governista no Congresso é formada por todos os partidos, que, mesmo descoberto o MENSALÃO, continuam a gozar das benesses do governo petista em troca de apoio incondicional. Cargos de primeiro escalão estão loteados entre as lideranças partidárias a fim de garantirem o referido apoio. Finalmente a Justiça, representada pela cúpula do Supremo Tribunal Federal, onde nove (9) ministros foram indicados pelo PT. Os efeitos destas indicações puderam ser sentidos com o acolhimento dos embargos feitos por réus condenados no processo do MENSALÃO, muitos do PT, que poderão ficar em liberdade com a possibilidade da prescrição de seus crimes, crimes estes comprovados e condenados por um STF em fase de aparelhamento. A interpretação da lei passa a ser tendenciosa, pró partido e partidários.

O dia de hoje foi marcante. Foi o dia em que a Justiça se dobrou diante da espada da subversão. Já não existe o Brasil só existe o partido. O PT.

Júlio Cezar Barreto Leite da Silva
MCC
19 de setembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Black Blocks, o Quarto poder. por Jorge Silveira


Resolvi publicar o texto do Professor Jorge Silveira por acreditar que ele relate um sintoma da "doença" que esta matando e desmoralizando a nossa sociedade e nosso modo de vida.
O ataque indiscriminado aos Símbolos Nacionais, no caso a Bandeira Nacional realizado pelos "componentes" do grupo intitulado Black Bloc, paulatinamente vem amortecendo nossos mais legítimos impulsos patrióticos. O ataque ilegítimo realizado durante a "tomada" do monumento a Zumbi, após às comemorações do dia da Independência do Brasil, me causaram revolta.
O Logística do Golpe esta constantemente publicando artigos e textos que demonstram como ações subversivas ocorrem no País desde antes de 1968. Como a execução das mesmas é visível, demonstrável e esta levando ao colapso da sociedade brasileira. Destruindo e enfraquecendo as Instituições e seu simbolismo dentro da sociedade.
Os Subversivos no poder estão matando o Patriotismo no seio da população em benefício de seus objetivos abjetos e inescrupulosos de poder.
No texto também podemos notar que os sinais de resposta estão se desenhando e o clamor da população livre e comprometida com o bem estar social já se escuta.
Boa leitura.

"Desastroso, temeroso e indelével. Assim poderíamos definir o episódio da incineração (indevida) do Pavilhão Nacional assistido por, todo o mundo, durante o desfile cívico militar de sete de setembro por um bando de marginais de classe média e média alta, autodenominados “Black Blocks”.
Feriu-se a soberania do país, a cidadania de um povo e ratifico
u-se a incapacidade e cumplicidade de um governo. Cumplicidade criminosa, diga-se de passagem, pois, em muito tempo, o desfile sempre transcorreu em um clima de honra e vibração. Alguns, encastelados em suas mansões e se deleitando com o dinheiro público desviado para os paraísos fiscais, outros, acovardados alegavam problemas de saúde mas, não compareceram ao desfile com a “quase” certeza de que o golpe orquestrado pelo PT daria certo. (Havia mais camisas vermelhas do que verdes e amarelas).
O país foi entregue solenemente à dominação de um governo, quer federal quer estadual que, aliado à Mídia, transforma a seu bel prazer fatos em “notícias” sem fundamentação e totalmente afastadas dos parâmetros da verdade. As autoridades “implodem” instituições por simples deleite ou mero incômodo. Desde que entidades, que nunca haviam se manifestado antes, agora rugem como leões famintos em defesa de criminosos, onde outros criminosos se protegem por trás de “máscaras” ou votos secretos e outros governam o país e estados membros, observamos que as instituições atacadas são sempre aquelas que funcionam como, guardadas as devidas proporções, os cristãos que eram jogados aos leões no coliseu. Então, temos os “cristãos” (as instituições, os “leões”, as autoridades que de uma forma corporativa, subrepticia e espúria cria dispositivos para gerar a sua autoproteção e, finalmente, o “coliseu”, isto é, a sociedade hipócrita, venal e manipulada, pronta a aceitar suas ridículas limitações.
Além disso, um grupo devidamente orientado pela esquerda desvirtuada e desvairada mas, temerosa pela reação de segmentos significativos da sociedade, se concentra para gerar um caos que chegou ao seu ápice no trágico desenrolar do desfile de sete de setembro.
Face ao conhecimento evolutivo da sociedade, seus costumes e capacidade em ser manipulada, não vejo uma solução que não seja um choque drástico de ordem. Que se restituam os direitos (cerceados peremptoriamente) das forças públicas de segurança, que algumas instituições restrinjam-se às funções que lhe são próprias e que direitos sejam encarados de uma forma constitucional e não de uma forma conveniente. Falo Inglês fluentemente mas, me vejo quase que em uma necessidade irrefreável de aprender a falar Espanhol, afinal, pode ser que essa venha a ser a língua corrente no país, caso nada de efetivo venha a ser consumado."
Jorge Silveira          
Professor             
08 de setembro de 2013

domingo, 8 de setembro de 2013

Carta endereçada ao Presidente das Organizações Globo - por Paulo Dobbin

Divulgando a carta enviada às organizações "O Globo" comentando a posição da mesma divulgada recentemente no seu site de memória.
A triste revisão histórica atinge frontalmente a inteligência de todos, principalmente a dos que viveram o período entre 1962 e 1985.
Comprovamos a atitude sempre tendenciosa de uma organização que faz parte da nossa história contemporânea, é formadora de opinião e, por sempre querer levar vantagem em tudo (Lei de Gerson) é parte responsável pelo espalhamento da corrupção e desmoralização de valores sociais e culturais do nosso povo.
Que orgulho sinto destes meus Chefes Navais. "Tudo pela Pátria!"
Divulgando...


"No início de 1964 o Brasil estava à beira do abismo. Uma inflação galopante e um governo fraco, em sua maioria, composto de radicais de esquerda que estimulavam e instigavam a indisciplina nas Forças Armadas para, assim, tentar vergar sua coluna vertebral, sempre apoiada no binômio hierarquia e disciplina, pilares constitucionais de sua base organizacional.        
Caminhávamos, celeremente para nos tornar uma república sindical.
Todo esse processo de deliberada instalação do caos no país, debilitando seu Poder Militar e as instituições civis, certamente se encontram nos arquivos desse jornal, como de toda a imprensa da época. São inúmeros os registros dos episódios protagonizados pelo governo e que antecedem a março de 1964, como a Revolta dos Sargentos de Brasília, a reunião do presidente da República com praças das Forças Armadas e Auxiliares no Automóvel Clube, a amotinação de cabos e marinheiros no Sindicato dos Metalúrgicos e muitos outros graves episódios.
Havia, sim, uma revolução em marcha. Aquela que, em pleno panorama bipolar e irracional “Leste-Oeste”, queria fazer triunfar, no Brasil, como já ocorrera em outros países, o regime do partido único, da única verdade, da imprensa única. Enfim, do obscurantismo, também único.
Em contrapartida a essa situação, nascida no seio da sociedade civil, também se  pôs em marcha uma contrarrevolução, imediatamente apoiada pelos militares. Heroicamente comandada pelas mulheres brasileiras, a sociedade, aos milhares, fez-se às ruas em defesa da democracia.
Os homens de bem deste país não podiam ficar alheios ao clamor. Toda a grande Imprensa, a Igreja, a OAB, a ABI, políticos e outras significantes instituições aderiram, na primeira hora, ao contragolpe brasileiro.
Cumpre-me registrar, orgulhoso, que naqueles dias de mares encapelados, este clube foi sede da resistência, um quartel-general onde destemidos oficiais se uniram para manter erguida a bandeira da liberdade.
Tudo isso, senhor presidente, está fartamente documentado no novo sítio eletrônico dessa portentosa organização.
E, passado quase meio século daqueles dias, vem agora o jornal confessar que cometeu um erro. Essa nova postura editorial nos leva a refletir, perplexos, que a pena de Roberto Marinho deveria, pois, ter apoiado o estado de coisas de então. Inimaginável.
Trata-se, portanto, de um mea culpa decepcionante para a memória dos que acompanharam aqueles dramáticos episódios da vida nacional. Em vez de erro, seria mais aceitável assumir eventuais divergências com os rumos que o movimento de 64 tomou, segundo o entendimento do jornal.
Ledo engano acreditar que, assim procedendo, estão as Organizações Globo seguindo a vontade da Nação. Esta, por certo, nunca renegou seus valores morais e sua tradição cultural. Jamais correu atrás de grupos minoritários, escandalosamente estrepitosos e detentores de subfilosofias de alta rotatividade, sempre ao sabor dos eventuais donos do poder. Longe disso, a esmagadora maioria da sociedade deseja ordem, decência, prosperidade e coerência.
E é por isso, senhor Presidente, que as Forças Armadas da nação brasileira, cujo nascimento coincide com o alvorecer da própria Pátria, continuam, desde sempre, a liderar pesquisas de opinião sobre a credibilidade das instituições nacionais. Não têm do que se arrepender.
Sabemos ser possível mudar de nome, de nacionalidade, de clube, até de sexo.
Mas, é impossível mudar a História."




Paulo Frederico Soriano Dobbin
      Vice-Almirante (Ref-FN)
Presidente



OBS.: Texto produzido com a colaboração dos sócios Alte. Rui Elia e Comandantes Bompet e Marques (Zarraga).

O GLOBO E A SÍNDROME DE PINÓQUIO - por Sérgio Pinto Monteiro

 A imprensa brasileira não vive seus melhores momentos. Um dos mais populares jornais do país - O GLOBO - acaba de cometer uma lamentável atrocidade contra a verdade histórica do período dos governos militares que, em 1964, sucederam à deposição do presidente João Goulart. O artigo postado no site memória.  O globo sob o título “Apoio ao golpe de 64 foi um erro” é um primor de atentado contra a verdade dos fatos que deve nortear o bom jornalismo. É de fazer inveja à chamada imprensa marrom. Oitenta anos da obra de Roberto Marinho foram achincalhados - e desrespeitados - pela subserviência do Globo aos atuais “donos” do poder no Brasil. Reduz a adesão das Organizações Globo ao movimento de 1964 a um mero “erro editorial”, centrando o seu mea culpa no artigo “Ressurge a Democracia”, da edição do dia 02 de abril de 1964:

      “Vive a Nação dias gloriosos... Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranquilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal... Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime...” (O Globo, editorial do dia 02 de abril de 1964)

       Quase 50 anos depois, o jornal divulga uma matéria que, em última análise, procura mal disfarçadamente reduzir os leitores a um bando de idiotas “politicamente corretos”. A falsa retratação é de um primarismo total, capaz apenas de iludir uns poucos incautos, em geral jovens desinformados. O artigo procura restringir o conhecido apoio do jornal aos militares apenas ao editorial de 2 de abril. Como se, ao longo dos vinte e um anos de regime militar, O Globo - sempre a serviço dos poderosos - não se manifestasse, diariamente, a favor dostatus quo. Basta consultar os arquivos do jornal para constatar que o “equívoco de redação” era, na verdade, uma opção doutrinária - política e ideológica - das Organizações Globo, que perdurou enquanto os militares governaram o país. Assim se constata, ao verificar que, decorridos vinte anos da deflagração do movimento de 1964, escrevia Roberto Marinho:

       “Participamos da revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada... Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, um regime de força, consolidado há mais de vinte anos, que tenha utilizado seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da revolução de 1964.” 
                                             (Julgamento da Revolução, O Globo, 07/10/84)

      O revisionismo histórico ora em curso nos meios culturais brasileiros está gerando seus esperados maus frutos. Nesse contexto, a verdade é o que menos importa. Na concepção gramiscista, ela deve ser relativizada em benefício da “causa”. É a atualização da velha máxima “os fins justificam os meios”.  A iniciativa das Organizações Globo não resiste à clareza dos fatos históricos envolvidos. Ao reverso, se reveste das mais condenáveis características de uma imprensa venal, corrompida e voltada para interesses inconfessáveis, onde, segundo os “ensinamentos” de Goebbels, a mentira repetida ao extremo facilmente é aceita como verdade.
Roberto Marinho não merece ver a sua cria sucumbir, vitimada pela Síndrome de Pinóquio.
        
                                                                           Sérgio Pinto Monteiro*
                                                                                    Professor

*o autor é professor, historiador e oficial da Reserva Não Remunerada do Exército Brasileiro. É presidente do Conselho Nacional de Oficiais R/2 do Brasil, Diretor de Cultura e Civismo da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e da Academia Brasileira de Defesa. É autor do livro “O Resgate do Tenente Apollo” (2005 - Ed. CNOR)

domingo, 25 de agosto de 2013

Dia do Soldado - Revanchismo.... e a reconciliação? por Mauro Rogério

O texto do TC(Av) Mauro faz uma pergunta aos leitores e simultaneamente coloca a questão do revanchismo que fustiga as Forças Armadas. Propõe uma ACLAMAÇÃO PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS DO SEU RELEVANTE PAPEL HISTÓRICO PARA A CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA, com apresentação de UM PROJETO DE LEI ou UMA MEDIDA PROVISÓRIA, em substituição à MP 2215, que resgate a DIGNIDADE das famílias desses devotados profissionais. Hoje quando comemoramos o dia do soldado, publico o texto a seguir para nossa reflexão. Viva o Soldado! Viva o Brasil!
Boa leitura
"PASSADO. Inegavelmente, tanto ações de tortura quanto de terrorismo convergem para uma vil afronta aos Direitos Humanos. Querer pesar qual desses atos atinge mais a honra e a dignidade da pessoa humana seria uma vã e passional tentativa de mascarar a verdade. Um teria sido perpetrado por agentes do Estado; outro, pelos que optaram pela luta armada em organizações tais como o Comando de Libertação Nacional – COLINA – e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares -VAR Palmares. Consta na biografia da Presidente da República Dilma Rousseff que ela integrou tais organizações terroristas que atacaram o regime militar. Dentro desse contexto de conflito, ocorreram atrocidades truculentas e hediondas, tais como justiçamentos, sequestros, assassinatos, assaltos [www.goo.gl/nviFLN]. Eram os ventos da guerra fria que carecem da reconciliação das brisas tropicais.
GEOPOLÍTICA. Esse cenário resultou no Ovo da Serpente, disseminando aqui a discórdia dos interesses exógenos que permeou o tecido social brasileiro em virtude da Guerra Fria, disputa global polarizada entre os Estados Unidos e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), pela hegemonia ideológica, armamentista e econômica [www.goo.gl/kL5idv]. Aquele visava ao capitalismo e à democracia; este, o comunismo. A aproximação, a partir de 1961, do então presidente João Goulart do Bloco Comunista conjugada com o protesto contrário da sociedade na “Marcha pela Família com Deus pela Liberdade” [www.goo.gl/PNGS1M], respaldou a intervenção militar no País em 1964. Ressalta-se que os integrantes dos grupos terroristas COLINA e VAR Palmares, dentre outros, eram adeptos do comunismo totalitário ditatorial e apoiados, com equipamento e treinamento, pelos regimes de Cuba, da China e da URSS [www.goo.gl/iRq2Mj] para, de acordo com o seu programa, implantar no Brasil uma ditadura do proletariado.
VITÓRIA DA DEMOCRACIA. Observa-se que, na medida em que os militares evitaram que se instalassem ditaduras comunistas tal como a do regime de Fidel Castro e, também, criaram condições para uma transição – lenta, gradual e pacífica – para o processo democrático, eles contribuíram fundamentalmente para o Brasil ser o atual Estado Democrático de Direito [www.goo.gl/89no3G], porquanto ditadores são depostos e não promovem transição democrática [www.goo.gl/PAoJmq], nem anistia, mas, sim, o “paredón” de fuzilamento nos moldes cubanos [www.goo.gl/w0QPXZ]. Nenhum militar se perpetuou no poder, nem enriqueceu… Por isso, não cai nada bem o papel de bode expiatório da História que desejam impingir aos militares, nem a pretensa destruição do legado que os identifica junto ao povo brasileiro, visto que os militares de ontem são os de hoje: patriotas, institucionais e cumpridores do dever na DEFESA DO BRASIL e de sua CONSTITUIÇÃO. Esse feito, em seu conjunto da obra, ressalvados os excessos e as arbitrariedades, deve ser motivo de orgulho e de gratidão por parte de toda a sociedade. Infelizmente, os governos eleitos, que desfrutaram dessa abertura democrática, patrocinada, sim, pelas Forças Armadas, parecem compartilhar de um ranço histórico impermeável à necessária anistia ampla, geral e irrestrita.
REVANCHISMO VELADO. Há o sentimento na caserna de que os governantes não dão, há tempos, o devido valor aos militares. O desprestígio conferido à família dos militares pelos últimos ex-presidentes fica evidenciado na sistemática deterioração de sua estrutura remuneratória a patamares que desafiam o orçamento doméstico a perdurar por todo o mês, sendo, muitas vezes, incapaz de uma provisão digna. Objetivamente, informações oficiais, de acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, revelam que em 2004 a remuneração bruta média mensal dos militares correspondia a 102,50% da recebida pela categoria dos servidores mais mal remunerados em todo o Serviço Público Federal. Em 2010, essa relação só piorou, passando a 70,82% com os servidores federais e a 16,67 % em comparação aos servidores do Ministério Público da União. Para se ter ideia da tamanha desconsideração, até mesmo direitos reconhecidos pela justiça como a recomposição dos 28,86% foram solenemente ignorados até o momento[www.goo.gl/msZixt]. É constrangedor e muito degradante para o militar invocar o amor ao Brasil e à profissão como fatores compensatórios à retribuição remuneratória em nome de princípios e valores que lhe dão identidade e dignidade. Constrangimento maior, porém, é a situação lastimável que beira à penúria desses profissionais, dada a situação salarial iníqua que abala as condições emocionais e afetivas dos militares e de sua família, afetando a sua auto-estima.
REVANCHISMO REVELADO. Dentro de uma análise lógica, o § 6º do artigo 144 da Constituição Federal estabelece que as Polícias e Bombeiros Militares são Forças Auxiliares e reserva do Exército. Logo, em condições especiais, são a extensão do próprio Exército. Então é razoável comparar os tratamentos dados à Polícia Militar do Distrito Federal e ao Exército na medida em que possuem a mesma autoridade competente da Presidência da República para sancionar a lei de remuneração e de plano de carreiras correspondentes, despesas de custeio do Tesouro Nacional. Nesse paralelismo lógico, a consideração deveria ser, no mínimo, igual. Não é, pois enquanto os colegas da PMDF têm seus projetos de leis apreciados no Congresso Nacional e submetidos à sanção presidencial, os militares federais experimentam uma espécie de “limbo legislativo” com uma precária Medida Provisória que sequer jamais foi votada, apresentada no ano de 2001. Consequência disso é a BASE DA PIRÂMIDE hierárquica dos militares federais subalternos estar literalmente à míngua, com elevado grau de endividamento consignado[www.goo.gl/XUJ7jT]. Por que disso? O argumento de que há a necessidade de fazer o superávit primário para garantir o pagamento dos juros nominal da dívida e fazer o equilíbrio fiscal só vale para os militares federais? É isso[www.goo.gl/Ml4uNL]? Não, não é, não convence mais. Infelizmente, o gargalo é político e atende pela palavra REVANCHISMO REVELADO, quase explícito. Quase… Até que resolveram explicitar.

REVANCHISMO EXPLÍCITO. A instituição da Comissão Nacional da Verdade – CNV – teve o condão de desnudar o revanchismo. Com a nobre missão de promover a RECONCILIAÇÃO NACIONAL, deveria examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticados no período de 1946 a 1988. No entanto, o Princípio da Razoabilidade, na busca isenta e imparcial da verdade, exigiria uma composição heterogênea da Comissão. Já não foi. A aderência à literalidade da lei que a instituiu exigiria que tais violações fossem averiguadas em sua TOTALIDADE, no entanto, o critério passional escolhido pelos membros da comissão foi elucidar apenas os fatos relativos aos praticados pelos agentes do Estado. Da mesma forma, as suas atividades não deveriam ter caráter jurisdicional ou punitivo – em respeito à Lei da Anistia, que foi recepcionada pela Constituição em entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, por ser um pacto histórico necessário à transição democrática. No entanto, pasmem, fala-se abertamente na CNV da possibilidade de revisão desse pacto para alcançar penalmente aqueles agentes do Estado, não em sua responsabilidade objetiva, mas, na subjetiva. Percebam, estou muito longe de defender atos seja de tortura, seja de terrorismo, mas a orientação dada à CNV tende naturalmente a desqualificá-la como tal. Quantos anos hoje têm esses senhores, os ainda vivos, que, dentro de uma estrutura hierarquizada, tinham cargos de comando à época? Em via oposta, foi concedido asilo político a um ex-dirigente dos Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), o Senhor Cesare Battisti, que foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos,[www.goo.gl/VtXoVi],[www.goo.gl/z8i8yl]. Em uma visão cartesiana, nada apaixonada, conclui-se o óbvio ululante do revanchismo puro e desnudo que nada constrói, só atormenta. Não é demais supor que, diante de tamanho rancor, se a ditadura do proletariado tivesse sido implantada no Brasil, todos esses Militares teriam morrido jovens em algum paredão de fuzilamento.
REVANCHISMO ESCRACHADO. Não bastasse toda a opressão revanchista, o achincalhamento permanente não encontrou limites ao desrespeito que culminou na cusparada de jovens, alienados ideologicamente, em homens que devotaram as suas vidas aos serviços da Pátria[www.goo.gl/zgXBTo], após saírem de um debate realizado no Clube Militar intitulado “1964 – A Verdade”. Eu senti aquilo no fundo da minha alma. Doeu em mim, não sei na tropa… É como se eu mesmo ali estivesse sofrendo aquela espécie de linchamento público, totalmente descabido por quem respeita as liberdades democráticas. Engana-se muito quem acha que os militares de hoje não são os militares de ontem. Pois somos. Unidos em nobres PRINCÍPIOS e VALORES, irmanados no Culto à PÁTRIA, devotados no ESPÍRITO DE CORPO que consolidou, com sangue, o nosso amado Brasil. Só existe um EXÉRCITO, que é o de DUQUE DE CAXIAS; uma MARINHA, que é a de TAMANDARÉ; e uma FORÇA AÉREA, que é a de EDUARDO GOMES. Seus Patronos que forjaram com o exemplo o espírito dos soldados de hoje. Desafio qualquer um a responder o que seria desse País, no dia seguinte à hipotética extinção de suas Forças Armadas. Deixaria de ser. Simples assim. Paradoxal é que esse estado de coisas, que nos impõem estes governos rancorosos, nos leva a um sofrimento moral, uma angústia tão intensa que não sei em que medida a evasão das Forças Armadas de seus quadros[www.goo.gl/tMnnhY] e, até, o extremo de alguns militares cometerem suicídio estão relacionados ao fato de não suportarem tal grau de coação psicológica e humilhação. A quem interessa essa tortura, que não se caracteriza apenas por coação física, mas parece visar ao enfraquecimento de uma Instituição que existe para proteger o seu povo? Por mera coincidência do acaso, o Ministro da Justiça no governo Lula e atual Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o mesmíssimo que concedeu o asilo político a um assassino condenado à prisão perpétua na Itália, estava passando por ali, próximo ao Clube Militar, em 29 de março de 2012, no exato momento do escracho[www.goo.gl/A6JX9]. Além do material, desejam impor o sucateamento do moral da tropa? Isso tudo causa muitíssima indignação.
PRESENTE. A voz das ruas reverbera nos corações dos militares, com toda a força de sua indignação[www.goo.gl/JaoSa0]. Emblemático que, no dia 20 de junho de 2013, a Praça dos Três Poderes tenha sido protegida pelas Forças Armadas, como é o seu dever, em meio a uma onda de protestos, na qual mais de um milhão de brasileiros saíram às ruas para manifestarem seus anseios daquilo que consideram importante para o Brasil, dando vazão a um turbilhão de sentimentos frente à inércia e à corrupção do poder público e político. Havia os que se manifestavam pacificamente e, infelizmente, os que utilizaram a depredação e o escárnio como “instrumentos políticos de pressão”, além dos saqueadores e depredadores comuns do patrimônio público e privado [www.goo.gl/OLtrqV]. O Contrato Social, na história da humanidade, assegura que as Forças Armadas são e sempre serão a “Ultima Ratio” do Estado na proteção de seu povo e de sua Constituição, pulsando no peito de cada soldado o coração cidadão de quem ama e deseja o melhor para o Brasil. São um alento de esperança os ventos da Teologia da Reconciliação pregada pelo Papa Francisco, na essência daquilo que Ele nos ensinou.
FUTURO. O melhor por vir para o Brasil, não tenho dúvida, vai depender de uma efetiva reconciliação com o seu passado. Hoje, existe uma oportunidade ímpar de a Presidente de TODOS os brasileiros e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, eleita em um processo democrático – contra o qual lutou os grupos guerrilheiros COLINA e VAR Palmares, dos quais ela fez parte, e tinham como programa implantar no Brasil um regime totalitário ditatorial comunista-, promover a real RECONCILIAÇÃO NACIONAL para o bem do Brasil. Gandhi dizia que não era um homem político, mas, sim que era um homem cujas atitudes tinham efeito político. Assim promoveu a libertação de seu povo. Nelson Mandela, herói da luta anti-’apartheid’ após ter sido sentenciado à prisão perpétua e amargurar 27 anos na prisão, promoveu a reconciliação na África do Sul, recebendo o Prêmio Nobel da Paz, assegurando o seu lugar na história da humanidade como VERDADEIRO ESTADISTA e PACIFISTA. Nesse emocionado apelo, usando exclusivamente a minha condição cidadã, com muita humildade, sugiro o encaminhamento de uma ação concreta da atual Presidente da República, Dilma Rousseff, para a efetivação dessa desejada reconciliação:
- ACLAMAÇÃO PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS DO SEU RELEVANTE PAPEL HISTÓRICO PARA A CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA, com apresentação de UM PROJETO DE LEI ou UMA MEDIDA PROVISÓRIA, em substituição à MP 2215, que resgate a DIGNIDADE das famílias desses devotados profissionais em patamares não inferiores aos estabelecidos para a PMDF, bem como fornecer as condições para a EFETIVA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA.
Na certeza de que se a “palavra convence, o exemplo arrasta”, quem sabe a nobreza do espírito reconciliador não se alastre para a efetivação dos princípios da Constituição Federal, sobretudo, os da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência para afugentar tanta corrupção que faz sangrar o nosso amado Brasil. Caso prevaleça o silêncio, tudo que ele representa deve ser repudiado com toda a força do exercício da cidadania, nas urnas, em 2014.
SOLDADO. Tenho muito orgulho e gratidão por poder servir ao meu país e ao povo como um soldado e, também, poder exercer a cidadania e o civismo garantidos pelos que, outrora, me precederam. Quando Barack Obama diz que “É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar…”, eu complemento dizendo bem aventurado o povo brasileiro que pode contar com soldados tão devotos do seu cumprimento do dever para com o Brasil. Por ele, eles vivem. Por ele, eles haverão de morrer, pois, parafraseando o Marechal do Ar Eduardo Gomes, tenho a plena convicção de que “só na liberdade se criam valores estáveis para o desenvolvimento e a justiça social” e essa liberdade passa inexoravelmente, em todas as grandes democracias do mundo, pela valorização de seus soldados. A reconciliação é o caminho. No entanto, eu sou apenas UMA VOZ, e quantas serão as vozes que terão adesão ou empatia por esse mesmo sentimento para, quem sabe, COMPARTILHARMOS essa ideia em um uníssono CORO capaz de ser ouvido e atendido… Isso é o que verdadeiramente sinto e acredito. Depende de nós! Brasil!"
Mauro Rogério – Tenente Coronel Aviador da Força Aérea
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dfmaurorogerio@gmail.com

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Amor do Brasil por Cuba – por Jorge Alberto F. Garcia

Foi postado no Grupo de Discussão do Facebook “BOP – Ordem e Progresso” o texto abaixo do Cel. (Ref.) Jorge Alberto Forrer Garcia. Nele o autor demonstra que as tentativas e tramas COMUNISTAS nunca deixaram de atacar o Brasil. Ele mostra que a aproximação com o regime comunista cubano sempre foi a meta dos atuais governistas e que suas manobras buscam valorizá-lo e implantá-lo no País. Fica, então, mais um alerta da ação traiçoeira e covarde que estão submetidos os brasileiros pelo governo e seus seguidores. Destaco que “...“eles” não tem compromisso com o Brasil. Nenhum compromisso.”

Boa leitura.

"O amor do Brasil por Cuba




O amor do Brasil por Cuba vem desde que esta se tornou socialista em abril de 1961. 
O primeiro gesto nesse idílio foi a acolhida no Brasil, por um presidente da República, do “herói das camisetas” (o Che). Chegou até a receber uma alta honraria de nossa diplomacia. 





Desde lá, Cuba só tem dado alegrias ao Brasil. Ainda bem no começo do romance, foi Cuba que emprestou um “dinheirinho” para um cidadão gaúcho (o Brizola), para que ele pudesse organizar aqui um movimento revolucionário. Não deu certo.



Cuba, mais na frente, decidiu que queria o Brasil mais perto dela, então recebeu levas e levas de brasileiros para treiná-los em guerrilha. E a cada leva treinada em assassinatos e “expropriações” (sem falar noutras especialidades...) Cuba a devolvia gentilmente ao Brasil, para que aqui pusessem em prática os conhecimentos lá obtidos. Esses guerrilheiros ao voltarem contribuíram em muito para desorganizar o Brasil. Este País ficou “uma zona”. Observe que estou falando na penúltima “zona”, para que ninguém pense que falo dos dias atuais.


Desde o ano de 1985 que escuto essa chorumela a respeito do amor do Brasil por Cuba. Primeiro, foi o reatamento das relações diplomáticas. Depois, veio a instalação no Brasil dos chamados “CDR” – Comitês de Defesa da Revolução (cubana, é claro!), espalhados, pode-se dizer, por todo o País. Em seguida, as inúmeras excursões à Ilha, ora para ajudar no corte da cana, ora por turismo mesmo, incluindo aí o “turismo médico”. Essas excursões eram organizadas de maneira que o viajante não pagasse nada no Brasil, sendo cobrado só lá, em dólares. Teve ainda aquele escritor famoso que escreveu sobre a Ilha e um padre famoso que entrevistou Fidel... E nesse meio tempo, tome-lhe propaganda, ora da educação cubana, ora das belezas naturais da Ilha, e muita, mas muita propaganda da saúde em Cuba. Só eles tinham a cura para Vitiligo, vacinas especiais, etc. Intoxicação pura para os brasileiros mais jovens e até para uns não tão jovens. 

Mas, “entre tapas e beijos”, muito mais beijos do que tapas, alguém haveria de “tocar” esse namoro. Esses foram (ou são?) os agentes do serviço de inteligência de Cuba. Homens e mulheres abnegados, trabalhando com mais ênfase em São Paulo e no Distrito Federal. Lembro-me de várias reportagens relatando a ação dessas pessoas, que, por vezes, se deixaram expor. Mas quem tem olhos para vê-los?

Porém, permeando todo esse período, tome-lhe mais propaganda, em especial a da Saúde. Então, senhores que me lêem, acreditem, essa contratação de médicos cubanos feita no mês de agosto de 2013 nada mais é do que novo gesto de amor do Brasil por Cuba. Isso vem de longe, aos moldes de uma verdadeira operação estratégica com objetivo agora alcançado (o Grande Salto do Brasil).

Essa Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), que intermedia a vinda dos cubanos, é uma instituição totalmente infiltrada por Cuba e um de seus mandatários, em período que não posso precisar, chegou a ser um renomado médico de São Paulo, totalmente um “cubanófilo”. Essa contratação de médicos cubanos, nos moldes em que foi feita e guardadas as devidas diferenças, não parece aquela contratação de mercenários que se fazia no Brasil Colônia?

Incluam nesse período de tempo os continuados empréstimos feitos pelo Brasil a sua amante Cuba. E as visitas de políticos brasileiros a Cuba? Parece que, pelo menos um deles, escolheu a Ilha para falar mais das suas bobagens. E tem esse, mais recente, que viajou a Cuba no Carnaval usando um “jatinho” da FAB (e ficou “brabinho” quando se lhe cobraram explicações).

E como é que fica a situação daqueles brasileiros “espertinhos” que, indicados por um partido político e por movimentos sociais, fugiram de um exame vestibular no Brasil e foram cursar medicina em Cuba? Virão como se cubanos fossem e aqui seguirão outros destinos? Seus diplomas serão validados no Brasil? Quem são eles? Onde pode ser encontrada uma relação de seus nomes?



Então, como escreveu nesta semana um articulista de renome, “não os subestime...”, ao que eu ouso acrescentar, embora todos já saibam disso, “eles” não tem compromisso com o Brasil. Nenhum compromisso."





Jorge Alberto Forrer Garcia

Coronel Reformado



Curitiba/PR, 23 de agosto de 2013.

“Escriba de aluguel é...” ou Desabafo sobre as patrulhas ideológicas – por Lobão.

Estou colocando a resposta do Lobão ao texto postado pelo Sr. Emir Sader. Apesar do texto não citar especificamente ninguém, percebi mais uma estratégia de desmoralização e minimização das opiniões contrárias ao “regime” em que vivemos. No link abaixo, onde temos os dois textos postados, li comentários que falavam que esse “regime” é a “Social-Democracia”. Para mim é o Socialismo pregado por Marx, aquele Socialismo necessário à implantação definitiva do COMUNISMO. 
A resposta do Lobão mostra sua interpretação do texto do Emir Sader e apresenta sua visão da situação de hoje, uma constante patrulha ideológica e de censura à diversidade de idéias. Mais uma estratégia na busca do Poder Total pelos subversivos no governo. 

Boa leitura.














“Réplica ao texto do Sr. Emir Sader

Sr. Emir Sader,

Tomo a liberdade de interpretar como diretas as suas indiretas à minha pessoa pelo singelo fato de ter escolhido o meu rosto para emoldurar o seu artigo, e mesmo que o senhor não tenha tido a hombridade de mencionar o meu nome, sinto-me na obrigação de lhe enviar a minha réplica. Sendo assim, vamos começar por partes:

1) Se existe essa transição de esquerda para a direita, me parece muito claro que o inverso é absolutamente verificável. O próprio Paulo Maluf, o José Sarney, o Fernando Collor, o Severino Cavalcanti, o Renan Calheiros entre tantos outros fazem parte integrante e fundamental da base aliada do PT. Todos com calorosa acolhida e, por que não dizer, com ardorosa defesa por parte de nossos grandes pensadores da esquerda (consulte sua colega, Marilena Chauí e pergunte o que ela acha atualmente do Paulo Maluf. É comovente perceber o amor, o carinho e admiração que ela nutre por ele nos dias de hoje).
Portanto, sua tese começa a se desmoronar logo no segundo parágrafo do seu artigo.

2) O processo de conversão ao que o senhor se refere é algo mais simples e direto. Basta ter o mínimo de bom senso e uma inteligência mediana para se constatar a canoa furada que é a esquerda e seu lamentável histórico. É um mimo da sua parte achar que a URSS é o único repositório de quaisquer críticas tecidas à esquerda. Não, meu nobre companheiro. Não há na história da humanidade um só caso de que possamos nos jactar de alguma pálida forma que seja, da esquerda tendo um papel bem sucedido como modelo político. Todos foram um retumbante fracasso. Na URSS, na China, no Vietnã, Camboja, em Cuba, agora, na Venezuela, na Europa Oriental, na Albânia, na Coréia do Norte, Angola e por aí vai… Todos regidos por tiranetes caricatos.

E não temos apenas a disseminação da miséria nesses povos, temos verdadeiros massacres, os maiores genocídios da história se concentram justamente nas administrações comunistas. Isso é fato irrefutável, portanto, o Stálin ser comparado a Hitler acaba sendo, por incrível que pareça, um eufemismo. Não me parece muito consistente o senhor querer fazer crer a qualquer criatura com mais de dois neurônios que Cuba é uma democracia plena, onde se respeita os direitos fundamentais do cidadão. Isso é um fato também. Não há o que discutir, lhe restando apenas o direito um tanto suspeito de ser um tiete de um regime deplorável. No entanto, o Brasil trava relações diplomáticas intensas com os irmãos Castro, auxiliando  sua administração com polpudas quantias do NOSSO dinheiro para aquela bela e tão maltratada ilha. E isso na maior cara de pau!

3) No quinto parágrafo do seu artigo o senhor faz uma alusão de casos de pessoas que são “recompensadas pela direita”. Mas que direita? Praticamente TODOS os órgãos estão comprados pelo governo! A maioria esmagadora dos intelectuais e artistas desse país está se lambuzando toda com gordas verbas federais e deformando sua funções primordiais para se transformarem em militantes cínicos (eu mesmo fui laureado com uma polpuda verba pela lei Rouanet, verba essa que recusei peremptoriamente).

E daí a inversão dos fatos: vocês são os chapas-brancas! Vocês são os militantes e patrulheiros ideológicos de plantão! Vocês se locupletam com verbas públicas! Vocês são a força de engenharia social de um governo corrupto e incompetente e isso é muito feio, pra não entrar muito fundo na questão. O rebelde aqui sou eu,  companheiro. O espaço que recebo dessa tal mídia de direita a qual você se refere é cada vez mais exíguo. Só consegui fazer um programa de televisão em TV aberta e todos aqueles que costumava frequentar por tantos anos me fecharam suas portas até o presente momento, embora, malgrado todas as tentativas (inclusive a sua) de detratar e inviabilizar o meu livro, ele continua entre os mais vendidos por mais de 20 semanas. Sorry…

Quando sai alguma matéria sobre o Manifesto do Nada na Terra do Nunca é sempre no intuito de denegrir de forma capciosa o seu conteúdo e, não raro, também a minha pessoa e minha conduta, da mesma forma que o senhor comete neste artigo.

Estou cansado de ler resenhas e crônicas me esculhambando, afirmando coisas absurdas como ser eu a favor da ditadura, da tortura, do regime militar. Eu jamais tomei esse tipo de posição!
Eu simplesmente não acredito em quem pegou em armas nos anos 60 pra “defender a democracia” porque isso não aconteceu! Eles (o senhor estava nessa também, não?) lutavam por uma outra ditadura! E esse é um cacoete mórbido que virou tabu investigar e isso é péssimo para todos nós.

Não acredito em pessoas como o senhor, que não passa de um filósofo de meia tigela, jogando pra sua galera, achando que vai se criar cagando goma pra cima de mim. Não vai!

Não admito ninguém ficar questionando a validade da minha qualidade artística, principalmente em se tratando de alguém que nada mais fez do que mostrar ser um analfabeto musical de amplo espectro. De outra forma não se arvoraria em tecer tão estúpido comentário em detrimento de uma porca e covarde estratégia pretendendo me despotencializar por uma suposta e inexistente decadência musical. Isto é, antes de mais nada, patético para a sua já tão combalida reputação.

Para concluir, quero deixar bem claro ao senhor e aos seu leitores uma coisa: se informe mais a respeito de quem está falando, nutra-se de mais prudência, vai por mim… Tente enxergar o próprio rabo e pare de projetar a sua mediocridade, sua obtusidade e sua venalidade em outros, principalmente quando pode ter a infelicidade de se deparar com pessoas assim como… eu.

Portanto, um dever de casa para o companheiro Emir Sader: escreva cem vezes no seu caderninho: "Escriba de aluguel é o caralho."

Lobão
Músico


Consultem o texto no link.
A batalha verbal entre o sociólogo Emir Sader e o músico Lobão
- http://www.jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/a-batalha-verbal-entre-o-sociologo-emir-sader-e-o-musico-lobao