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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FELIZMENTE ESTOU MORRENDO por Osmard Andrade

A História é testemunhada pelo Dr. Andrade, que desde os anos 30 vivencia a escalada comunista sobre o Brasil. O depoimento dele e de mais tantas pessoas nos servem de base para a reflexão do momento atual e da compreensão de como o projeto de poder esta sendo implantado com o contínuo uso das táticas subversivo-comunistas. Fiquemos de olho, pois a verdade sempre aparecerá. Boa leitura.


“Leio no "Estadão" de hoje, 14 de Dezembro, página 12, notícia que me atinge como um soco no estômago: "A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu Médici passou a chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella".
Parece que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, "sou uma ameba, venho de outras eras...". Era ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas implantou o "Estado Novo" e espancou os comunistas que, à soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética. Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (“Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por eles”), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunista que buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil uma célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.



A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série de rádio-reportagens sob o título de "Paisagens da Vida", um teleteatro de contrapropaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS, (Departamento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo.
E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas tentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro. Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.
Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da "democracia", vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros cubanos, irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores dessa farsa de importação de médicos cubanos afrontando todas as leis do país e as reais necessidades da saúde pública.
E o que querem esses bandidos fazer do Brasil? Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer no mar?
Esquerdismo é isso? Nenhum regime político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que os felizardos que viviam no "paraíso" fugissem para o inferno ocidental.
Ouçamos, a respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa: "O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema - o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós".



Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios. Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas brasileiros representados pelo PT, PSB, CUT, MST, UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis: "Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU".
O líder cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes: "Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti".
É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro.
Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.
Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o de uma escola de Salvador.
Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos. Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou morrendo.”

Osmard Andrade Faria
Jornalista e Médico

14 de dezembro de 2013

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ANO NOVO, SONHOS E ESPERANÇAS FRUSTRADOS! por José Carlos Leite Filho

O texto do Gen. Ex. José Carlos Leite Filho apresenta uma análise da conjuntura atual reinante no País. Os efeitos das ações subversivas estão cada vez mais evidentes no cenário brasileiro, reflexo de um movimento orquestrado em toda a América Latina. Boa leitura.
“Dois mil e catorze começa como tantos outros sempre plenos de desejos e esperanças que se esvaem nas mensagens sociais trocadas. Não devia ser assim em nosso Brasil onde as nuvens negras dos desmandos são pintadas como se nelas houvesse estrelas brilhantes de uma sociedade feliz.
Falta-nos autoridade moral nos governantes e naqueles eleitos para representar o povo. Faltam-nos líderes de conduta ilibada e dispostos a trabalhar pelo bem comum. A política e seus agentes são merecidamente enxovalhados, com poucas exceções, pelos que ontem os aplaudiam e hoje os repudiam no estertor da esperança de mudanças e na triste constatação de uma nação desamparada.
O território brasileiro se mostra dividido em feudos pertencentes a famílias que os usam como se fossem hereditários sob o beneplácito do governo central que com eles se acumpliciam visando, via de regra, um paraíso terrestre onde os fins justificam os meios. Sem querer exagerar, até parece que o enriquecimento fácil e imediato é a meta maior. Exemplos são abundantes e dispensam citação.
“Até quando o povo brasileiro vai ficar assistindo o terrível espetáculo da destruição nacional? Quem não é político, ou empresário que recebe benefícios do BNDES e retribui aos que estão no poder, ou ainda, o povinho minhoca que ganha as “bolsas isso e aquilo” e devolve o favor/esmola na forma de voto, não é levado em consideração. Os derrotados de ontem, vencedores(!) de hoje, só pensam em se perpetuar no poder e por saberem da inércia da população abusam, cada vez mais, dos erros que praticam. A presidente carregou o neto no colo, no banco traseiro de um carro, infração grave passível de multa e retenção do veículo, mas pediu desculpas e ficou por isso mesmo. Faça o mesmo para ver o que lhe acontece. O presidente do Senado usou uma aeronave da FAB para ir a Recife se submeter a uma cirurgia estética de implante de cabelos. Você viajaria num vôo comercial, com poltronas apertadas, ganhando uma barrinha de cereais e olhe lá, ou ficaria careca mesmo.” (Excerto do editorial do Informativo O AVAIANO-Jan 2014).
A família tradicional, tão valorizada nas comemorações natalinas, está ameaçada de extinção por um projeto-de-lei em vias de votação no Congresso Nacional, de iniciativa da ministra da Cultura (?) que parece inconformada com o fato de Deus haver colocado apenas Adão e Eva no Paraíso. Criança é queimada viva no Maranhão por ordem de um condenado recluso em presídio local e outra mulher, dita ministra dos Direitos Humanos, se mostrou mais comovida com o ferimento sofrido por um marginal em confronto com um policial militar do que com a tragédia da infante. O povo não pode se manter anestesiado e com medo de protestar.
Visitas e discursos de ocasião, lamentos oficiais, comissões que se formam e dinheiro distribuído lastreados por mentiras e inexistência de quem exija eficácia nas ações saneadoras são evidência de uma estrutura corrompida, incapaz e hipócrita.

Enquanto isso é o cenário brasileiro, os tentáculos da esquerda socialista, aqui e alhures, na América Latina, avançam solidários e dissimulados na limitação das liberdades civis, na perseguição às oposições, na tolerância ao narcotráfico e na criação de mitos capazes de arrastar multidões pelas iscas que lhe são atiradas. É o caso de me valer da inquietação de Sua Santidade o Papa Francisco que perguntou, recentemente, “o que está acontecendo com a humanidade” e também questionar o que mantém a população brasileira inerte e submissa a tantos falsos profetas?
Para finalizar, invoco também palavras do historiador Sérgio Paulo Muniz Costa que afirma que “o problema no Brasil de agora é que a canalhice e a molecagem se tornaram cívicas e, se não estão institucionalizadas, certamente são nítidas no cinismo comum àqueles que corrompem, prevaricam e desgovernam, conseguindo sempre eximir-se.””

José Carlos Leite Filho
General de Exército
09 de janeiro de 2014

(Publicado em “O Jornal de Hoje”, de 10/01/14-Natal/RN)