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quinta-feira, 15 de maio de 2014

LIÇÕES DE 31 DE MARÇO – por Alexandre Garcia

Divulgando as lições aprendidas pelo jornalista Alexandre Garcia com o contragolpe de 31 de março de 1964. Ele narra a situação fomentada por Francisco Julião, Brizola e José Serra, que provocavam com seus discursos a revolta dentro das FFAA. Fala também de duas situações vivenciadas de ataques subversivos, respectivamente pelo Grupo dos Onze e pela VAR Palmares. A história não deve ser escondida nem manipulada. Boa leitura.

"Na manhã de 31 de março último, a rádio Estadão de São Paulo, perguntou-me quais as lições a tirar do golpe de 1964. Fui para o exemplo mais próximo e mais atual: a Venezuela. O governo bolivariano vai pouco a pouco tirando as liberdades essenciais: de opinião e de livre manifestação, e usa forças cubanas como auxiliares. O presidente é um incompetente, a economia vai mal, a petroleira estatal é usada pelo governo e pouco a pouco se instala um golpe de estado sem que as pessoas percebam que vão ficar amarradas a um regime totalitário, a exemplo de Cuba.

Revolta popular na Venezuela contra o governo, 2014 


A Venezuela de hoje é o retrato do Brasil de 1963, numa marcha que foi interrompida pelo contragolpe de 1964. O Brasil e o cone sul estavam na balança de ganhos e perdas da guerra fria. Fidel e Guevara aconselhavam: vocês precisam de uma revolução como a nossa. 

Discurso de José Serra - 13 de março de 1964


A idéia era implantar um regime como o cubano, servil à União Soviética, como fica claro pelo discurso de José Serra, então presidente da UNE, no malfadado comício de 13 de março. Foi o mais provocativo dos discursos. Brizola e Serra foram, talvez, os que mais deixaram os militares de cabelo em pé.

Francisco Julião e Fidel Castro em Havana, Cuba 1961


Se Francisco Julião, no Nordeste, organizava as Ligas Camponeses como legiões revolucionárias do Partido Comunista para invadir terras e matar os proprietários, Brizola, no centro-sul, mandava cabos e sargentos matarem os oficiais. Anos depois, em sua casa, Brizola me confidenciava que foram “arroubos da juventude”. No 31 de março de 1964, o prefeito de Encantado, interior do Rio Grande, bateu-me à porta em busca de voluntários para defender a prefeitura, que seria atacada pelo Grupo dos Onze, de Brizola, organizado como uma unidade militar de combate. Eu tinha 23 anos, era funcionário do Banco do Brasil, e fiquei na prefeitura à espera do ataque que não houve.

Leonel Brizola e o Grupo dos Onze

Mas acabou havendo um ataque da VAR Palmares, Vanguarda Popular Revolucionária Palmares, da qual Dilma participou. Foi contra o Banco do Brasil em Viamão, onde eu trabalhava e fiquei sob ameaça das armas do grupo, que gritava vivas a Che Guevara. Havia uma mulher no grupo, mas não era a Dilma. Foi em 1970. Hoje vejo que se tenta fazer a cabeça de quem nasceu depois de 1970 e não testemunhou os fatos. Segundo o livro do Secretário de Direitos Humanos de Lula, Nilmário Miranda, morreram, nos 20 anos de governo militar, 386 pessoas, a que devem ser somadas às 120 mortas pelos que eram contra o governo. Segundo o “Tortura Nunca Mais”, os que foram mortos pelo governo são 358. Quer dizer, cerca de 500 mortos no confronto, em 20 anos de regime. Isso dá, nos anos de chumbo de hoje, três dias e meio de homicídios. A insegurança de hoje cria o medo. E o medo não é boa companhia para a democracia. Como já apregoava Thomas Jefferson: O preço da liberdade é a eterna vigilância. Não podemos ter nunca mais 1964, nem ser Cuba ou Venezuela."

ALEXANDRE GARCIA
Jornalista
6 de abril de 2014


Fonte: blog “O MALDITO”

O QUE FOI 31 DE MARÇO DE 1964 – por Alexandre Garcia



Divulgo  texto do jornalista Alexandre Garcia, que mostra de maneira clara o que foi a contra-revolução cívico-militar de 31 de março de 1964 e a ignorância proposital do contexto histórico manipulado propositalmente pela esquerda amargurada e pela pequenez moral de suas lideranças.

Anistia é exemplo de nobreza. Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos" Alexandre Garcia

"Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o "descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram. Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.


Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.

  
Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. Basta lembrar de Jango e Jânio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.


Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário". Tão belo e perfeito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor. A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba. Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente. Mas não respeito à forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa. Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.


Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração. A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal. E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além. A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada. Esse respeito, entretanto, só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem. Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.



Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder. Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece.


Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza de que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo."

Alexandre Garcia
Jornalista
31/03/2014







terça-feira, 13 de maio de 2014

O BRASIL NA TRANSIÇÃO PARA O SOCIALISMO por José Gobbo

Recebi o texto abaixo por e-mail. Ele me foi enviado pelo coronel Gobbo, que é candidato à presidência do Clube Militar para a próxima gestão. O texto foi escrito como uma homenagem ao VAlte. Tasso Vázquez de Aquino e demonstra o quadro que atravessa o Brasil no momento atual e serve de subsídio para alertar nosso povo, inteiramente desavisado do perigo que corre. Destaco que o autor apresenta o foro de São Paulo como a entidade coordenadora das atividades comunizantes e subversivas da democracia que culminaram na transição ao socialismo e seu objetivo de tomada do poder. Boa leitura.

“S.Excia. o VAlte. Tasso Vázquez de Aquino fez um contundente pronunciamento sobre a situação de nosso país no artigo “A Crescente Maré Vermelha que Ameaça Cobrir o Brasil”. Excelente trabalho, como todos da lavra daquele insigne patriota, que muito admiro e a quem dedico às palavras que se seguem.

Ainda que falte do brilho do VAlte. Aquino, ouso analisar o que vai por trás de tudo aquilo que apontou, assunto que ele conhece melhor do que eu, mas que furtou-se de comentar, com certeza por cuidado com a extensão de sua análise.

O Gramscismo é uma estratégia para a tomada do poder pelos comunistas elaborada por Antônio
Gramsci, comunista italiano preso durante o Fascismo na Itália.
Gramsci percebeu que as tentativas de tomada do poder pelos comunistas por meio do emprego da força não tinham obtido sucesso em países com um pouco mais de consciência política e nos quais o povo tinha uma noção pelo menos incipiente de cidadania.



Elaborou então um extenso trabalho, tornado público com o nome de “Cadernos do Cárcere” no qual propunha que nesses países (entre os quais o Brasil se enquadra) o poder fosse conquistado não mais pela força, mas pela dissolução progressiva de seus valores e de sua organização social e política, enfraquecendo paulatinamente o poder de resistência de seus setores conservadores, tradicionalmente chamados de “reacionários”, “alienados” ou “burgueses”, até neutralizá-lo completamente.

Para isso propôs uma série de passos a serem tomados por etapas sucessivas, tais como a desmoralização das instituições tradicionais, como a Família, a Igreja e as Forças Armadas, a relativização dos conceitos de ética e moral, tanto na vida pública como na privada, pregando o casamento homossexual, as drogas, o aborto etc. A infiltração na educação, desde a escola primária até a universidade, inoculando idéias comunistas e de libertinagem nas crianças e nos jovens. A leniência com a corrupção, principalmente nos poderes da República, para semear a falta de confiança da população na estrutura democrática etc.

A essência do Gramscismo consiste em criar um novo senso comum para o país alvo, de forma que a população progressivamente passe a considerar normal àquilo que tempos atrás era visto como hediondo.

A história da rã que, colocada em uma panela com água que vai sendo lentamente aquecida, descreve perfeitamente a evolução do Gramscismo. No princípio, o aquecimento é bem-vindo. Algumas aberturas são bem recebidas pela população. Mas a água vai se aquecendo e a rã não se dá conta disso até que, quando tenta reagir, já está tão entorpecida que não consegue escapar e acaba cozida. 

Igualmente, a população não compreende bem o que está acontecendo. Acha estranhas, e mesmo inaceitáveis, as mudanças que vão sendo introduzidas pelos novos tempos. Mas não reage, assim como a rã não foge da panela. O resultado é o mesmo para ambas.

Mas é necessária uma coordenação para essas mudanças progressivas. E essa entidade coordenadora foi criada em 1990, com o nome de foro de São Paulo (fSP).



Sua fundação foi um dos acontecimentos políticos mais importantes do século XX para a América Latina (AL). Um dos sinais mais evidentes de sua importância e de seu êxito estratégico é o fato que conseguiu ficar praticamente incógnito até 1997, quando foi denunciado pelo falecido advogado José Carlos Graça Wagner em uma palestra que apresentou sobre organizações sociais na Escola Superior de Guerra. Até hoje é muito difícil convencer pessoas da importância e dos perigos que essa associação representa, pois a mídia amestrada brasileira a mantém praticamente desconhecida do grande público.

Organização multinacional, com participantes de 17 países latino-americanos e do Caribe, constituída pelo que há de mais asqueroso na política internacional, tem como seus principais fundadores Fidel Castro e o PT. Sua finalidade é implantar o comunismo nesses países,
inclusive o Brasil.

Nesses quase 20 anos de existência esse madraçal comunista demonstrou sua capacidade de articulação e foi capaz de eleger, legal ou fraudulentamente, 16 presidentes na AL (dois no Brasil). Mostrou ainda sua força para derrubar presidentes eleitos por ele mesmo, quando estes se afastam das diretrizes do foro, como foi o caso de Lucio Gutierrez no Equador.

Para isso, recursos financeiros escusos, aí incluídos aqueles oriundos da corrupção e do narcotráfico, fluem abundante e livremente entre os países membros.

Nunca será demais insistir que o principal perigo do fSP é seu mimetismo, confundindo-se com instituições democráticas dos países que já contaminou e disfarçando-se sempre como uma organização inofensiva, desviando as atenções do público de suas atividades comunizantes e subversivas da democracia.

A Nação brasileira está passando pelos momentos mais perigosos de toda sua história. A ameaça comunista nunca foi tão poderosa quanto neste momento. Se em 1964 a presença de um presidente em exercício fraco e maleável ensejava uma tentativa de tomada do poder, a infiltração de elementos perniciosos no tecido social e político era insuficiente para garantir a vitória das idéias extremistas e as ações nesse sentido foram, até um certo ponto, amadorísticas.

Hoje, graças á atuação constante do PT, o braço brasileiro do fSP, o Estado está completamente aparelhado com elementos animados de interesses diversos, pouquíssimos por ideologia sincera, porém convenientemente concordes no sentido de marchar rumo.
à implantação do comunismo em nosso país.

A chegada do partido dos trabalhadores ao poder, mostrou a seus líderes às vantagens de ter a chave do cofre da República nas mãos. A dissolução moral da Nação brasileira pelo achincalhe de seus valores judaico-cristãos foi então cuidadosamente planejada segundo
os princípios de Antônio Gramsci, sempre sobre a orientação do furtivo, mas onipresente fSP.



Lenta, mas paulatinamente, o arcabouço moral da Nação está sendo destruído e o senso comum de nosso povo sendo distorcido no sentido de aceitar como normais verdadeiras aberrações, impensáveis em outros tempos. As uniões homo afetivas reconhecidas ao arrepio da Constituição como se casamentos fossem e a possibilidade de adoção por parte dessas duplas, concomitantemente com a dissolução dos costumes, a erotização precoce nossas crianças e o incentivo ao bissexualismo vão destruindo pela raiz a família brasileira, arrastando com ela toda a sociedade.

Ao mesmo tempo, a Escola vai se afastando cada vez mais dos objetivos que seriam de se esperar de uma verdadeira instituição de ensino, ou seja, uma educação de qualidade que formasse cidadãos aptos a enfrentar os desafios da vida moderna. Pelo contrário, é exercido esforço no sentido de que ela sirva para implantar idéias comunistas, mas ensine cada vez menos, principalmente para que certas parcelas da população permaneçam mergulhadas no analfabetismo total ou funcional, a fim de servirem de massa de manobra amorfa e bovina.

A sociedade brasileira está sendo dividida em grupos formados por cidadãos dos extratos menos favorecidos da sociedade, que reivindicam parcelas cada vez maiores de vantagens. São índios, negros, quilombolas, sem terra, sem teto etc., nem sempre autênticos, que lutam pela hegemonia em seus segmentos da sociedade civil Gramscista.  Sob o disfarce da proteção ambiental, ONGs de inspiração estrangeira solapam o desenvolvimento econômico, a integridade do território nacional e a autoridade do Estado.

Alguns deles se constituem em ameaças efetivas de ações violentas que no momento são constituídas por invasões e depredação de propriedades públicas e privadas, mas que portam já em si o germe de atividades mais letais, como embriões de verdadeiras milícias armadas, de inspiração comunista, tendo a sociedade "burguesa" como inimigo comum.



A chave do cofre e uma corrupção desenfreada, extorquindo dinheiro de todos os setores produtivos da nação para alimentar as contas do partido e outras tantas particulares, permite a cooptação de amplos setores do Legislativo e do Judiciário pelo suborno e pela manipulação.
do progresso funcional. O Estado é aparelhado pela contratação de indivíduos absolutamente incapazes de qualquer trabalho produtivo, hoje em número superior a 22 mil, apenas para comprar sua submissão ao status quo e para implantar neles o desejo férreo de trabalhar pelos objetivos do partido, sejam quais forem, na ilusão de perpetuar seus ganhos indevidos.

Parte do empresariado nacional se deixa seduzir pelas vantagens imediatas auferidas na associação com os terroristas no poder e oferecem-lhes recursos e apoio em suas campanhas. Ignorantes da história, cobiçosos sem escrúpulos, cumprem a profecia de Lênin e fornecem a eles os meios para que comprem a corda com que hão de ser enforcados. Cada qual acredita que poderá se locupletar e abandonar o barco quando lhes for conveniente. Estão enganados. Seu trágico destino final já está definido desde agora. A história é farta de exemplos.

A situação econômica degringola rapidamente e não se vê qualquer mudança de rumo na economia que possa melhorar esse estado de coisas. Pelo contrário, em ano eleitoral, apesar do péssimo desempenho das contas públicas, as despesas do governo aumentam
desenfreadamente.

Mais de 55 milhões de cidadãos espalhados por todo o espectro etário se beneficiam de bolsas a fundo perdido das mais diversas denominações e todas caracterizadas pelo fato de não exigirem qualquer contrapartida para seu desfrute.

Repita-se à exaustão que todas essas atitudes constituem passos explicitados por Gramsci para a tomada comunista definitiva do poder, que estamos em plena transição para o socialismo e que sua aplicação é cuidadosamente administrada por essa abominável organização que é o fSP.

As Forças Armadas e as Forças de Segurança estão sendo desmoralizadas, visando neutralizá-las e propiciar condições para a criação de milícias populares que tomarão seus lugares para o controle armado da nação. Recentemente, a apresentação da PEC 51, que trata da desmilitarização das Polícias Militares, é um importante passo nesse sentido.



Mas a ameaça maior ao povo brasileiro é o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, o PNDH3. Esse plano transformaria o Brasil, do Oiapoque ao Chuí, em uma republiqueta comunista bolivariana. Esperemos que o Congresso tenha o bom senso de repudiá-lo. Se ele não o fizer, teremos que fazê-lo nós.

Esse é o quadro que atravessa nossa Pátria nesse momento. É preciso alertar nosso povo, inteiramente desavisado do perigo que corre. A isso se propõe o bravo VAlte. Tasso Vásquez de Aquino, e eu tomo a liberdade de secundá-lo nessa missão, que é de todos os brasileiros de boa vontade, amantes de sua Pátria.”

José Gobbo Ferreira
Coronel (EB)
Chapa Monte Castelo
Candidato à presidência do Clube Militar 2014.
09 de maio de 2014


A CRESCENTE MARÉ VERMELHA QUE AMEAÇA COBRIR O BRASIL por Tasso Vasquez de Aquino

O texto abaixo do Almirante Tasso de Aquino nos leva a conhecer e refletir sobre o crescimento da onda de subversão que desde 1985 vem crescendo no cenário político/ideológico brasileiro. Seu objetivo é alcançar o poder total sobre o país. Ela toma maior impulso com a chegada do PT ao poder em 2003. Desde então fica cada vez mais forte ameaçando as liberdades e as conquistas da Nação Brasileira. Boa leitura.

  "Diante da anestesia quase bovina das massas, de propósito mantidas ignorantes, desinformadas e com baixos índices de educação e saúde pelos desígnios dos péssimos governos federais que se vêm sucedendo desde 1990, e deslumbradas pelo “pão e circo” alienante por eles servido; da pervertida e diuturna desinformação despejada pela maioria da mídia e da cátedra, orientada por malévolos propósitos ideológicos de “revolução” ou por ignóbeis interesses subalternos por pecúnia; da miopia oportunista e suicida de amplos setores da elite civil, mormente os empresariais, que fecham os olhos aos avisos da tempestade que se aproxima e se curvam às facilidades e vantagens fornecidas pela irrestrita adesão aos desgovernos de turno; da inexistente oposição, basicamente do PSDB, que, à testa seu Kerensky (FHC), repete a atuação dos menchevistas que propiciaram o acesso dos bolchevistas ao poder, na transição da Rússia tsarista para a União Soviética; dos inéditos conformismo e passividade, em face da nossa altiva História, dos comandos militares que se sucedem, vai o querido, portentoso e maravilhoso Brasil, objeto da nossa paixão e da nossa devoção mais profundas, sendo inapelavelmente empurrado para o trágico, cruel, inaceitável destino de transformar-se em gigantesca Cuba. Que o Senhor Deus da Misericórdia nos salve da concretização de tal demoníaco projeto, tão diligentemente operacionalizado pelos servos do mal que, no governo, tomaram conta da direção dos destinos da Pátria e manipulam o Poder Nacional a seu favor.



  Para combater eficazmente os comunistas, é preciso conhecer sua maneira destorcida de pensar. O PT é um partido revolucionário marxista-leninista-maoista-castrista-trotzkysta-anarquista, de acordo com as diversas facções que o constituem. O fracasso que tem demonstrado no governo, no sentido de desenvolver e fortalecer o Brasil, nos períodos Lula e Dilma, é justamente seu sucesso, pois a ideologia vermelha orienta-se pelo princípio de “quanto pior, melhor”. A miséria, a ignorância, a injustiça generalizadas, os conflitos de classe e por motivo” racial” e todos os tipos de divisão e fragmentação da sociedade, a descrença e a desesperança a dominar a população são o caldo de cultura da destruição em marcha, as sempre buscadas “condições objetivas” favoráveis à implantação do jugo comunista.

    O sucateamento das escolas de todos os níveis, dos hospitais, centros e unidades de saúde, da infraestrutura de transporte marítimo, fluvial, lacustre, aéreo, ferroviário e rodoviário, de energia e de comunicações; o pouco caso devotado à ciência, tecnologia, cultura e saber; a insegurança pública fomentada e estimulada nas cidades e no campo; o incentivo às divisões e aos conflitos de classe, étnicos, regionais, de toda forma, enfim; a destruição da base ética e moral da população, pelo uso intensivo dos meios de comunicação social para difusão ampla de perversões, taras, conflitos de gerações, liberação sexual e do uso de drogas e demais substâncias prejudiciais à saúde; a dilapidação e o desvio dos recursos públicos em ambiente de inaceitáveis corrupção e impunidade são notáveis e comemorados e cultuados “avanços” no caminho da destruição de tudo de bom que logramos construir e da submissão e da escravização do País à não tão “nova ordem” vermelha, de dolorosa e triste memória para os sofridos povos que dela conseguiram, a duras penas e com muito sangue derramado, finalmente libertar-se.

  As sucessivas e continuadas manifestações públicas de servis afagos a Fidel Castro por Lula da Silva e Dilma Rousseff, enquanto presidentes do Brasil; as repetidas visitas de beija-mão e de busca de orientação de conspícuos petistas e assemelhados de credo aos tiranos do Caribe, Raul e Fidel; a entrega sem qualquer reação, de Lula a Evo Morales, da bilionária refinaria da Petrobrás construída com dinheiro do Brasil em solo boliviano, depois de invadida por tropas armadas daquele país; os sucessivos perdões de dívidas milionárias, contraídas por tiranetes africanos com nosso país, por usurpada, indevida e surpreendentemente não contestada “magnanimidade” lulodílmica; os bilionários empréstimos de pai-para-filho, com recursos do BNDES, brasileiro, para construção do porto de Mariel e do aeroporto de Havana, Cuba e do metrô de Caracas, Venezuela, países governados por “companheiros e camaradas” de inclinação e projetos políticos afins, quando portos, aeroportos e sistemas de transporte de massa estão em frangalhos e impondo grandes sofrimentos ao povo, por sua desfunção, má conservação e obsolescência, em nossa terra; a importação de milhares de médicos cubanos, tratados pelo próprio governo como escravos modernos, em operação triplicemente favorável aos desígnios vermelhos (financiar com bilhões de dólares o combalido sistema cubano, dar uma resposta demagógica aos clamores do nosso povo por melhor assistência médica e, eventualmente, infiltrar agentes subversivos no País, para ajudar a fomentar a “revolução”, já que distribuídos por todos os quadrantes e, majoritariamente, no interior do Brasil); a amistosa recepção no Palácio do Planalto, pela presidente, aos baderneiros desocupados do MST, que querem incendiar os campos e, pouco antes, haviam tentado invadir a sede do governo, com violência que provocou ferimentos nos policiais que o guardavam, bem mostram onde estão os corações e o afeto mais íntimo dessa gente que, infelizmente, tomou conta das rédeas no Brasil e cujo projeto dourado é realizar o seu sonho – para os bons brasileiros, pesadelo - de fazer de nosso bendito País mais um morto-vivo “paraíso socialista”!

  Quando se pensava que todas as consciências estavam adormecidas e dominadas, eis que surgiu um fato novo, impactante, na realidade brasileira: a parcela boa e esclarecida do povo despertou do letargo e, de forma espontânea, invadiu e tomou as ruas e praças das cidades, cansada de ser explorada, desconsiderada em seus anseios mais elementares de cidadania, envolvida pela propaganda governamental mentirosa que diuturnamente alardeava, e alardeia, pelos custosos e amplíssimos meios de comunicação ao seu dispor, uma realidade nacional virtual completamente oposta à tristemente real, e de ver bilhões e bilhões de reais irem para a sarjeta, em suntuosas e faraônicas construções de estádios e obras complementares, sob as exigências impertinentes da FIFA, uma máfia internacional que domina o mais popular e difundido esporte do mundo. Enquanto isso, não havia e não há recursos para reconstruir dos escombros escolas, hospitais, estradas, ferrovias, portos, aeroportos... Em marchas pacíficas, das quais participavam famílias completas, idosos, adultos, jovens, crianças, homens e mulheres, exigiam-se mudanças drásticas na administração do Brasil, com menos demagogia, mentiras, desperdícios e corrupção e o enfrentamento firme das degradantes e degradadas situações vividas pelos cidadãos, na busca diária de atendimento aos anseios mais comezinhos de viver com dignidade. Tornaram-se palavras de ordem das multidões e motivos dos cartazes que portavam: “Queremos escolas (hospitais, trens ônibus, metrô, estradas...) padrão FIFA”, “Fora com os corruptos”,”Mensaleiros na cadeia”,etc.



  Eis que, nada mais que de repente, surgem em cena os arremedos brasileiros de “black- blocs”, vândalos arruaceiros treinados em técnicas e táticas de guerrilha urbana, de ampla expressão geográfica, nunca antes vista no Brasil, já que passaram a agir em todas as cidades em que ocorriam manifestações, de forma idêntica, uníssona, certamente porque obedientes a comando comum, único. Normalmente fantasiados de preto e mascarados, para dificultar a identificação, infiltraram-se nas passeatas até então ordeiras, e passaram a destruir com fúria selvagem o patrimônio público e privado, utilizando-se de tudo o que houvesse à mão e servisse para romper, quebrar, e mais os temidos, perigosos e eficazes coquetéis “molotov”, provocadores de incêndios em edifícios e veículos, entre eles, os tão necessários ônibus, como se tornou macabra rotina em nossa terra... Os alvos principais de sua ação foram as forças policiais, os prédios públicos e agências bancárias, lojas variadas do comércio e revendedoras de automóveis, símbolos capitalistas, por isso escolhidos para a torpe sanha destruidora daqueles que, também assim, revelavam claramente sua orientação e seu fanatismo vermelho.

  No primeiro momento, as forças policiais, como eram de sua função e do seu dever, tentaram duramente reprimir a baderna. Logo em seguida, provavelmente por ordem dos governos “populares”, temerosos dos ataques em defesa dos marginais, que pululavam na mídia engajada e, possivelmente, em obediência a maquinações urdidas nas sombras, recuaram e se deixaram ficar, inativas e inertes, assistindo à livre ação predatória dos bandidos fantasiados. As cenas dantescas repetiam-se diante da Nação, que se perguntava, atônita, por que permitir tanta barbaridade, com milhões e milhões de reais em patrimônio sendo reduzidos a cinzas/escombros, vivendo na pele o aumento vertiginoso das sensações de insegurança e da inexorabilidade do primado da impunidade.

  As consequências imediatas da brutalidade desenfreada dos tresloucados vilões urbanos foram o esvaziamento das passeatas, porque as famílias passaram a temer os resultados de tal participação na integridade dos seus membros, a paulatina queda do apoio popular a qualquer manifestação de massa, pela certeza de que seriam desvirtuadas pela violência, a volta generalizada à apatia popular anterior ao levante de consciência de junho/julho de 2013. Quem foi o grande beneficiado? O governo federal e seus aliados, que já se sentiam acuados e obrigados a mudar de rumos: o gigante adormecido parecia ter despertado do sono profundo...mas, depois de um urro assustador, voltou ao berço esplêndido!

  As averiguações e investigações policiais e do Ministério Público prosseguem. Já se tem a convicção de que os chamados “black-blocs” foram recrutados e receberam pagamento para agir. Há indícios fortes de participação externa no treinamento e no comando da mazorca: FARC-Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia? DGI – Dirección General de Inteligencia, de Cuba?

  Gilberto Carvalho, membro destacado do PT e funcionário de primeiro escalão do Palácio do Planalto desde o primeiro período Lula, havia claramente declarado: “Em 2013, o bicho vai pegar!” A maré vermelha está subindo firme e continuamente, e ameaça cobrir o Brasil e afogar nossas esperanças mais caras!

  O bicho pegou, e continua pegando. É assustador ver o quão naturalmente o governo federal assume e realiza seu projeto político de radical guinada do Brasil à esquerda, auxiliado por uma estrutura de Estado e empresas públicas tomada por dezenas de milhares de petistas, um congresso aliado a qualquer preço e a qualquer custo e corrupto em sua maioria e por um judiciário cada vez mais aparelhado por membros, correligionários e amigos do PT...

 Despertai, filhos diletos do Brasil, tementes a Deus e amantes da Pátria livre, de livres irmãos!



  O momento que vivemos é sumamente grave e exige a dedicação, a bravura, a coragem e o decidido empenho de todos os corações que refletem e guardam com amor nossa bela Bandeira verde-amarela-azul-e-branca! Somos a guarda altaneira do Brasil Soberano, Democrático, Senhor dos Seus Destinos e com Justiça para Todos, dentro do Primado do Direito. Não podemos fraquejar!

TUDO PELA PÁTRIA!"


Sergio Tasso Vásquez de Aquino
VAlte (Ref)
26 de fevereiro de 2014

O Almirante Tasso é membro da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil