A expansão mundial do
comunismo começou a se realizar após a Revolução Bolchevista de 1917 na Rússia.
As idéias de Marx colocadas em prática por Lennin necessitavam de um ambiente
revolucionário, a fim de, inicialmente, dominar as massas e, finalmente, conquistar
o poder ilimitado do Estado. Surgiu então um conflito ideológico em que as
idéias comunistas se contrapõem de diversas formas e sob vários aspectos, às
idéias reguladoras da sociedade. Como aspectos deste conflito ideológico
verificaram-se e verificam-se (2012) uma série de tendências e fatos que
corroboram a continuidade da atividade subversiva e sua estratégia para o
domínio do poder.
Dentro da linha adotada pelo blog, de debate e denuncia, passamos a expor alguns aspectos referentes a democracia e à plenitude democrática. Segundo Paula Couto (O Desafio da Subversão) a atividade subversiva se vale da “Plenitude Democrática” e se apropria da palavra “democracia”, diz o autor:
Dentro da linha adotada pelo blog, de debate e denuncia, passamos a expor alguns aspectos referentes a democracia e à plenitude democrática. Segundo Paula Couto (O Desafio da Subversão) a atividade subversiva se vale da “Plenitude Democrática” e se apropria da palavra “democracia”, diz o autor:
“Ao tempo dos governos do
ciclo revolucionário, iniciado em 1964, periodicamente recrudesciam clamores
pela “restauração da democracia” no Brasil, partida, sobretudo de círculos
então oposicionistas liberais, coincidindo, porém, com os interesses
dissimulados da subversão comunista.
Essa maior liberalização
do regime brasileiro, nos moldes preconizados por tais elementos, pelo
afrouxamento gradativo dos instrumentos de segurança, que vêm acentuando na
Nova República, oferece margens crescentes para a distensão ainda maior da mola
comprimida, que representa as potencialidades reprimidas da subversão. Livre
dos freios que a contém, tende a adquirir, passo a passo, a desenvoltura que a
caracterizava na fase pré-revolucionária de 1964.
Estudiosos do fenômeno
comunista chamam a nossa atenção para o amplo uso que os comunistas sabem fazer
das liberdades democráticas.
Referindo-se a “ponta do
iceberg vermelho”, uma imagem usada para definir a subversão comunista, diz
J.Bernard Hutton, em “Os Subversivos” (Editora Artenova R.J. 1972):
“Os serviços secretos do
Ocidente e da Inglaterra sabem que ela existe, mas nada podem fazer. As leis
vigentes, que protegem o direito dos indivíduos, podem ser pervertidas para
proteger os culpados.”
Mencionando as
dificuldades de Wilson para combater as greves manipuladas pelos comunistas,
diz o autor:
“Embora Wilson citasse
comunistas seriamente empenhados em transformar a greve dos marítimos em uma
crise nacional, as suas ações não podiam ser legalmente condenadas e os seus
motivos ocultos eram fáceis de perceber. Os membros da Câmara, que conheciam a
importância dos direitos democráticos, sentiam-se obrigados a garantir os
bastiões da liberdade na Inglaterra, por trás dos quais podiam esconder-se e
proteger-se os subversivos.”
“Estamos mostrando fatos,
e tudo isso já é do conhecimento dos estadistas do Ocidente que se vêem
tolhidos pelas leis que governam suas comunidades livres e bem intencionadas, e
que ficam sem saber a que meios recorrer para combater a ameaça.”
“O código da civilização
das democracias do Ocidente torna as pessoas vulneráveis às táticas não
civilizadas adotadas pelos subversivos. O subversivo pode fomentar a luta
industrial porque as democracias respeitam a liberdade de pensamento e permitem
que ele espalhe o descontentamento.”
Aí está, portanto, uma
mostra expressiva dos problemas enfrentados pelas democracias liberais para
enfrentar a subversão comunista, devido justamente aos excessos dessa
“plenitude de liberdades” que muitos deliberadamente confundem com a eliminação
completa de instrumentos legais de defesa da democracia contra a subversão,
deixando o caminho livre para o pleno desenvolvimento desta última.”.
Ainda
dentro do aspecto anterior o subversivo “aproveitando-se das conotações
simpáticas da palavra e do conceito, apropriam-se os comunistas do termo
“democracia”, batizando com ele diversos de seus satélites, dentro da confusão
semântica que tão bem cultivam. São as chamadas “democracias populares”. Já
disse Lin Yutang que a maior invenção dos comunistas foi a palavra “povo”, em
cujo nome tudo pode ser feito, inclusive, dizemos nós, denominar de democracia
ao mais ferrenho dos totalitarismos.
O sofisma que usam é de
que o Partido Comunista, partido único, é o legítimo e indiscutível
representante das aspirações do povo. Portanto, estando ele no poder, o povo
também está o que daria ao regime a configuração democrática.
Nem a “ponta do iceberg”
representada pelas vozes de protesto dos intelectuais dissidentes, foi
suficiente para abalar esse ardil, mesmo porque é difícil encontrar uma ação
organizada do Ocidente no sentido de desmoralizá-lo, preferindo sofrer o ônus
de ter uma de suas mais valiosas bandeiras – a democracia – usurpada pelo maior
inimigo desse regime.”.
Recentemente fatos corroboram as afirmações transcritas. Presenciamos a tentativa de certos elementos de burlar e desmoralizar o ordenamento jurídico do país protegendo-se nas liberdades democráticas. Liberdades estas que são as primeiras vítimas quando o poder absoluto e totalitário é conquistado. O "povo" e a "democracia" são usados sempre que surgem obstáculos ao plano de poder dos partidos de esquerda no Brasil, numa franca manobra de legitimar sua ações contra a sociedade livre.
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