A História é testemunhada pelo Dr. Andrade, que desde os anos 30 vivencia a
escalada comunista sobre o Brasil. O depoimento dele e de mais tantas pessoas
nos servem de base para a reflexão do momento atual e da compreensão de como o
projeto de poder esta sendo implantado com o contínuo uso das táticas
subversivo-comunistas. Fiquemos de olho, pois a verdade sempre aparecerá. Boa leitura.
“Leio no
"Estadão" de hoje, 14 de Dezembro, página 12, notícia que me atinge
como um soco no estômago: "A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu
Médici passou a chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella".
Parece que estamos
chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome:
seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de
todos os países comunistas à volta do mundo.
Passado o impacto,
obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, "sou uma
ameba, venho de outras eras...". Era ginasiano em 1937 quando Getúlio
Vargas implantou o "Estado Novo" e espancou os comunistas que, à
soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União
Soviética. Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos
Prestes, (“Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por
eles”), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas,
saía-se recentemente da chamada intentona comunista que buscou arrasar o
terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais
mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil uma
célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.
A partir de 1939,
fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943
participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial.
Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação,
Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série
de rádio-reportagens sob o título de "Paisagens da Vida", um teleteatro
de contrapropaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar
foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que
eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin
e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a
ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me
condenando à morte. O DOPS, (Departamento de Ordem Política e Social) do
segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que
tinha a vida em perigo.
E o máximo que me
podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os
comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a
natureza das ameaças que sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953
quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para
Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia
do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e
sua deposição em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas
tentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro. Neste
último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do
Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie
vermelha.
Em 1968, durante o
governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa
ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual
pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José
Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do
Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da
"democracia", vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros cubanos,
irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das
economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores dessa
farsa de importação de médicos cubanos afrontando todas as leis do país e as
reais necessidades da saúde pública.
E o que querem esses
bandidos fazer do Brasil? Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do
mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país
onde se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um
Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal
matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país onde se
passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer
no mar?
Esquerdismo é isso?
Nenhum regime político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e
pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600
milhões de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas
nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para
evitar que os felizardos que viviam no "paraíso" fugissem para o
inferno ocidental.
Ouçamos, a respeito,
a opinião do grande Fernando Pessoa: "O comunismo não é um sistema: é um
dogmatismo sem sistema - o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução.
Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e
reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do
comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto
dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós".
Ho Chi Ming, líder
comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios. Na Coréia do Norte já
morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas brasileiros representados pelo
PT, PSB, CUT, MST, UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos
camaradas da Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis:
"Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e
que se opõem à guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra
a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU".
O líder cubano Che
Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar
inspiração era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes:
"Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo
ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de
qualquer inimigo que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro
acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com
sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti".
É este o governo que
os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é
socialista na juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade
adulta não possui cérebro.
Digo-lhes eu:
mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um
alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja
comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo
tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.
Infelizmente a
escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou
conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não
humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente
esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que
desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo
nome de um criminoso bolchevista o de uma escola de Salvador.
Como já estou no fim
da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas
lamento pelos meus filhos e netos. Que me perdoem o mau gosto da frase mas,
felizmente, estou morrendo.”
Osmard Andrade Faria
Jornalista e Médico
14 de dezembro de 2013
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