Saiu no “BLOG DO NOBLAT” o texto que transcrevo da socióloga
Maria Lúcia. Ele lança mais uma vez uma questão que não me sai da cabeça, “A
quem interessa?”. A resposta a esta pergunta esta cada vez mais urgente e
necessária sob pena de enveredarmos por um caminho sem volta em que o
arrependimento da população não tenha mais resultado. O golpe terá sido dado e
as feridas serão profundas. Fica então lançada a pergunta mais uma vez: A quem
interessa essa situação? Boa leitura.
“Apesar
do marketing ufanista para convencer eleitores incautos o governo Rousseff tem
sido um retumbante fracasso. Na economia a herança maldita de Lula da Silva
aparece claramente na fragilidade que o Federal Reserve (Fed, o banco central
dos Estados Unidos) detectou, apontando o Brasil como a segunda economia
emergente mais vulnerável.
Bem
antes, porém, a economia já cambaleava e tal situação não se deveu apenas a
crise mundial, mas a incompetência do governo petista, sobretudo, às mágicas
ineficientes do Mr. M ou Senhor Mantega, referendadas pela governanta. E para
resumir a fragilidade econômica do gigante Brasil vale a pena citar O Estado de
S. Paulo (13/02/2014):
“O
crescimento econômico é baixo e o nível de atividade da indústria preocupante;
os investimentos não fluem; a inflação está bem acima da meta há mais de três
anos; a dívida bruta está alta demais; o rombo externo (déficit em conta
corrente) está crescendo; as regras do jogo são frouxas e sujeitas a
interferências; a reação do governo não é criar soluções definitivas.”
Diante
deste quadro cresce o pessimismo dos empresários, as queixas e cobranças
ligadas ao agronegócio, o afastamento dos investidores externos. Todos imaginam
que em breve o Brasil será rebaixado pelas agências de classificação de risco o
que vai piorar ainda mais a situação.
Acrescente-se
o colapso do setor elétrico que ocasiona sérios transtornos e atinge a produção
no campo, o que redundará no aumento dos preços de grãos, verduras, café,
laranja. O povo vai pagar mais caro pelos alimentos e também na conta da
energia que tem faltado, e que Rousseff havia prometido baixar. Contudo, nem o
calor excessivo, raios, ou São Pedro castigariam assim o povo caso a
ex-ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, tivesse iniciado as obras
necessárias no setor e mantivesse a continuidade ou as finalizasse no seu
governo.
Outros
fatos desmoralizam o governo petista como a ajuda dada ao companheiro e
déspota, Fidel Castro. Não me refiro só ao Porto Mariel, mas a importação de
médicos cubanos reeditando o sistema de escravidão em pleno século 21. Como
ocorreu na Venezuela os médicos começam a se evadir turvando a vitrine política
de Rousseff e do ex-ministro da Saúde, Padilha, denominados na gíria de postes
do Lula.
Não
me deterei aqui em outros aspectos como promessas não cumpridas, péssima
situação da Saúde e da Educação, falta de infraestrutura e muito mais. Prefiro
me reportar à violência reinante que culminou com o assassinato do cinegrafista
Santiago Andrade. Fosse um policial a vítima nada aconteceria, nem uma lágrima
cairia dos olhos da ministra Maria do Rosário. Porém, o ato facinoroso atingiu
uma classe forte e unida, a dos jornalistas e rapidamente os culpados foram
presos.
O
advogado dos black blocs, Jonas Tadeu Nunes, disse que “o garoto”, coisa que
Caio Silva não é, não passa de um pobrezinho aliciado para promover baderna e o
que mais se precisar por R$ 150,00, sendo que os aliciadores seriam partidos,
vereadores, deputados, senadores, autoridades.
O
advogado não declinou nomes, o que coube ao Caio. Dubiamente ele disse
acreditar que partidos que levam bandeiras nos atos de incitamento as badernas
são os mesmo que pagam aos vândalos, mas foi incisivo ao declinar o nome dos
partidos, linhas auxiliares do PT: PSOL, PSTU, Frente Independente Popular
(FIP), além de Elisa Quadros, codinome Sininho, a que apelou para o deputado
estadual Marcelo Freixo (PSOL) para que seu assessor e advogado libertasse
Fábio Raposo, comparsa de Caio no assassinato do cinegrafista.
Então,
a pergunta que não quer calar é: a quem interessa acobertar os aliciadores? Por
que o governo, responsável pela segurança da nação e que deve estar minimamente
informado sobre o que se passa, ainda não coibiu os chefões da baderna, da
destruição, do assassinato?
![]() |
MST "Red Blocs" |
Quanto
aos sem-terra, que nas invasões a propriedades produtivas costumam matar
animais, impedir funcionários de ir e vir, destruir máquinas e sedes, são uma
espécie de red blocs, tentáculos do PT no campo.
Dia
12 deste, incitados por petistas, um exército vermelho tentou invadir o STJ,
gritou palavras de ordem em frente da embaixada norte-americana e derrubou as
grades do Palácio do Planalto diante de policiais que, mesmo com 30 dos seus
feridos, cumpriram sua responsabilidade de proteção.
Então,
me lembrei de Eldorado dos Carajás. Em 17 de abril de 1997, um pequeno grupo de
policiais viu mais de mil sem-terra correndo em sua direção com pedras, paus e
facões. Os policiais atiraram em legítima defesa e mataram 19 dos sem-terra.
Dia 12, ao investir contra pequeno grupo de policiais postados diante de
milhares de participantes, parece que os líderes petistas ansiavam por uma
vítima dos chamados movimentos sociais, já que outra vítima dera errado.
A
quem interessa tudo isso num ambiente de degradação econômica e social? Será
que se pensa em estado de sítio, para lembrar outros tempos? É outra pergunta
que não quer calar."
Maria Lucia Victor Barbosa
Socióloga
www.maluvibar.blogspot.com.br
15 de fevereiro de 2014
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15 de fevereiro de 2014
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