A guerra suja usa
como mecanismos de ação a propaganda, a infiltração, a corrupção, a sabotagem,
as sublevações e a guerrilha, atuando no meio da sociedade e evitando o
engajamento militar, comuns a uma guerra convencional.
Num passado
conhecido pela maioria dos brasileiros, diante da repressão do governo, os
subversivos optaram pela guerrilha e combateram o governo sem nenhum escrúpulo
em atacar e oprimir as populações da região do Araguaia. Depois da derrota
recolheram-se ao exílio e a clandestinidade. Foi quando adotaram uma nova
estratégia de convivência pacífica. Neste período a propaganda e a infiltração
foram os principais mecanismos, que possibilitaram a divulgação e o
endoutrinamento de milhares de pessoas. Doutrinamento alicerçado na colocação
dos valores comunistas em oposição aos valores vigentes e na desmoralização do
Estado, suas Instituições e suas ações. Seguiu-se o aparelhamento progressivo
do ambiente estudantil com a cooptação de "inocentes úteis" e
intelectuais para reforço do seu endoutrinamento. Apesar da repressão da
censura, sempre criticada e atacada pelos subversivos, o endoutrinamento e a
desmoralização das instituições e tradições do Estado se efetivaram. Fatos
recentes comprovam o sucesso deste processo de endoutrinamento e cooptação.
Há um tempo atrás slogans como o “Comunismo
não existe!”, “Isso é coisa de Direita” e “Teoria da conspiração” eram usados
sistematicamente para reprimir qualquer tipo de manifestação inquisitória ou que
fizesse referência às ações subversivas ocultas, que preparavam a conquista
total do poder. Ser de direita era sinônimo de torturador. Ser de direita era
uma posição execrável na maioria dos grupos. Quem não concordasse ou apoiasse
as idéias massificadas era inimigo do povo. O militar era visto com um respeito
cada vez menor, era espezinhado e ridicularizado. Buscavam sua exclusão social
com apelidos e jargões vexatórios. O revanchismo e o sucessivo arrocho salarial
e orçamentário neutralizaram a voz da caserna, aprisionando nos quartéis sua
brasilidade. As articulações transcorriam e transcorrem através dos mesmos
elementos de outrora, hoje no poder e com Poder de mudar em prática a Teoria da Conspiração.
Hoje em dia o
sucesso desta estratégia é visível. Ensaios de manobra dos aparelhos
infiltrados no Estado podem ser percebidos nos constantes desafios e
proposições políticas que vem sofrendo o País. Os subversivos não ficaram
parados. Continuam executando suas ações de propaganda e corrupção. O
Legislativo e o Executivo estão aparelhados até os níveis mais baixos. O Poder
Legislativo esta corrompido na totalidade de suas câmaras, com manobra de verbas
e leilão do orçamento. O Congresso fortalece o governo na elaboração e aceitação das
leis. O processo eletivo foi modificado e hoje pode estar manipulado no nível
de decisão de uma eleição, o voto. Mensalões financiados pelo erário público e
por propinas extorquidas da iniciativa privada, com impostos exorbitantes e
arrocho fiscal, alimentam os partidos. Processos fraudulentos de licitação e
contratação de serviços de "amigos" do governo são a cada dia mais
conhecidos e comuns. A propina de 40% esta institucionalizada. O executivo esta aparelhado e domina empresas como a
Petrobrás, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e outras, cujos cargos
servem de moeda de troca na obtenção de apoio político, benefícios eleitorais
particulares, enriquecimento ilícito e financiamento partidário. O uso da
especulação financeira, com a farsa do pré-sal e os leilões de áreas
petrolíferas sabidamente inatingíveis, é mais uma constatação de toda essa
artimanha na busca do Poder incondicional.
A Logística do
Golpe já esta preparada. Faltam alguns itens importantes como a neutralização
das FFAA, o aparelhamento do Poder Judiciário e a sua cooptação, a
neutralização das capacidades investigativas das polícias e do Ministério
Público contra o governo, o controle da imprensa em geral englobando todos os campos da
mídia e, por fim, a modificação da Constituição com sua substituição por outra que se
adeque as pretensões ideológicas e de conservação do Poder, almejadas pelos
revolucionários de ontem.
Os sinais e as
artimanhas são visíveis. O partido da maioria (PT) propõe debates e discussão
de assuntos completamente distantes e diferentes do interesse da população,
usando deste processo para modificar as leis ao seu modo. Enquanto isso
necessidades básicas e importantes como educação, saúde, moradia, transporte e
trabalho são negligenciadas e ocultas sob um manto de marketing e valorização mentirosa,
impedindo assim o conhecimento da situação pela população e garantindo uma
popularidade eleitoreira.
O povo foi às
ruas e mais uma vez os aparelhos de repressão atuaram. A mídia comprometida, a
milícia oficial e extra oficial contratada, a Agência de Informações e o
auxilio das Forças Nacional e Policial Militar dos estados montaram e
apresentaram um cenário de "vandalismo" e tentaram justificar a
truculência policial. Enquanto isso atuavam os aparelhos desqualificando os
protestos, provocando a reação policial e o ataque às pessoa pacíficas, até
mesmo no interior de suas casa, fomentando, sem nenhuma justificativa a não ser o puro
domínio da massa, a luta entre irmãos, solidários na revolta contra o regime autoritário.
Vivemos hoje os
últimos dias de preparação. Dia a dia a batalha é travada. O governo propõe
ações capciosas de fantasia, que configuram tentativas de seguidos golpes de Estado, e o povo
mostra a sua voz e seu desejo por liberdade nas redes sociais e, agora como há
muito não víamos, nas ruas.
Os últimos testes, configurados em plebiscito,
referendos, condenação de criminosos, transportes a nível federal e pesquisas
eleitoreiras, estão por vir e definir o quanto de apatia pode se encontrar nos
últimos bastiões da sociedade brasileira o Poder Judiciário e o escudo fiel das
FFAA. Serão eles novamente necessários para restabelecer a liberdade aos moldes
dos fatos contundentes ocorridos recentemente no Egito? Ficam as perguntas: Será
este o caminho que vai trilhar o Brasil? Haverá um clamor popular pela
intervenção das FFAA? Necessitaremos mais uma vez do apoio incondicional dos
nossos patrícios em fardas? Ou a democracia brasileira mostrará sua maturidade
e, nas urnas, acabará com as pretensões totalitárias dos subversivos de plantão? Os próximos dias dirão. Estaremos
prontos e vigilantes. Viva o Brasil!
Júlio Cezar Barreto Leite da Silva
MCC
05 de julho de 2013
MCC
05 de julho de 2013
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