A
Subversão se vale do sofismo para justificar sua luta. Sofisma (do grego antigo
"fazer raciocínios capciosos"), em filosofia, é um raciocínio
aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis.
Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas
verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou
absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de infundir uma ilusão de
verdade a algo, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da
lógica. Atualmente, no uso freqüente e do senso comum, sofisma é qualquer
raciocínio falso, mas que se apresenta com coerência e que tem por objetivo
induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé. A utilização do sofismo
tem sido grande pelo comunismo em sua escalada pelo poder absoluto. Ele é útil
para convencer as massas de que suas premissas levam a uma “verdade” incontestável.
Durante a guerra fria o
Partido Comunista usava o seguinte sofisma ao pregar sua ideologia ao mundo: “O
Partido Comunista; o partido único; é o legítimo e indiscutível representante
das aspirações do povo. Portanto, estando ele no poder, o povo também estará no
poder.”.
Durante os anos 80, no
auge da campanha das “Diretas Já!” o discurso do Partido dos Trabalhadores
usava do recurso do sofismo para atrair profissionais de diversas categorias a
se juntarem ao PT. Incluir segmentos como professores, médicos e outros
profissionais liberais nas fileiras do PT com a seguinte propaganda: “Médicos,
professores e profissionais liberais são trabalhadores, como o PT é o partido
dos trabalhadores, os médicos, professores e profissionais liberais apoiam o
PT.” Este artifício fez com que grande quantidade de pessoas aderisse à
causa “trabalhista” defendida pelo PT. Essa aderência extrapolou os muros das
fábricas e possibilitou a escalada de poder, iniciada pela Prefeitura de São
Paulo em 1985 e continuando até hoje com a Presidência da República.
O sofismo também constrói
as “verdades” necessárias ao posicionamento radical do partido contra as
liberdades democráticas conquistadas pelo país. A autonomia do Poder Judiciário
e sua equidade vêm sendo atacadas após a condenação dos militantes José Dirceu
e José Genoíno. Os manifestos lançados pelo PT e pelo próprio José Dirceu estão
permeados de sofismas onde meias-verdades e argumentos verossímeis são
colocados em antagonismo à decisão do julgamento do STJ. A acusação sem provas
é por si só injusta daí a insistência na argumentação da falta de provas para
que se considere o STF um tribunal de exceção perante o mundo. A discordância
do veredicto é pontuada de afirmações de faltas de provas. Provas estas que não
são vistas nem pelos jurados nem pelas massas, que influenciadas caminham para
a desobediência civil. Hoje, assim como em 1986, José Dirceu esta sendo
apresentado como um perseguido pela Justiça como na época da “ditadura militar”
onde a Justiça “não precisava de provas para condenar”.
José Dirceu sempre se
posiciona como revolucionário e comprometido com a luta pela democracia. Como
já vimos anteriormente o uso da palavra democracia sempre serviu aos planos da
“revolução” e sempre possibilitou à “luta”. José Dirceu, em 1968, estava
comprometido com a luta, não a luta pela democracia, mas a luta subversiva,
aquela que visava estabelecer o poder do comunismo disfarçado de socialismo.
Dizer hoje que sempre combateu a democracia é mais um sofisma, que pretende
levar às “massas” a um clamor de “justiça” por aqueles que sofrem o arbítrio do
sistema democrático vigente.
O Poder ainda não esta
consolidado. O golpe recebido com a condenação dos criminosos levantou uma
ponta do cobertor que esconde a verdade. O Plano Totalitário de Poder dos
comunistas ainda esta em andamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário